A greve do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF) caiu mal nos ouvidos dos alunos dos principais liceus da capital Bissau.
No âmbito da greve de três dias iniciada esta terça-feira (21), pelo SINAPROF no setor educativo guineense, as aulas nos principais liceus da capital Bissau estão a funcionar na normalidade e em outros, a meio gáz.
Esta situação de normalidade é visível no liceu nacional Kwame N'Krumah e Agostinho Neto, enquanto no Rui Barcelos Cunha e Salvador Allende, funcionam a meio gáz.
Numa ronda realizada pela rádio Sol Mansi em alguns estabelecimentos do ensino da capital Bissau, os alunos disseram que as aulas estão a funcionar a meio gáz, contudo desconhecem do início da greve iniciada pelo Sindicato Nacional dos Professores.
“Não teve aulas nos dois primeiros tempos, e não sabemos porquê e quanto a greve também não sabemos. A nossa escola nunca foi afetada pela greve, mas desta vez, acho que vai”, explica um aluno.
“ Desde que chegamos, não assistimos às aulas até agora porque os professores chegam mas não entram nas salas de aulas”, narra o outro aluno.
Por outro lado, os estudantes querem um engajamento sério do governo, a fim de permitir que as aulas funcionem normalmente tanto nas escolas públicas como nas privadas.
“ O governo deve resolver esse problema a fim de permitir que aulas funcionem normalmente nas escolas públicas como estão a ser verificadas nas escolas privadas porque queremos ter futuros risonhos para poder dar as nossas contribuições ao país, mas com esta onda de greves, nossos anseios serão comprometidos”, lamentaram os estudantes.
Importa referir que o SINAPROF iniciou a greve de três dias, o qual considerou que todos os pontos são prioritários dentre os 22 pontos que constam no cárdeno reivindicativo, porque, segundo eles, caso contrário, a greve será recorrente até junho do presente ano.
Por. Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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