sexta-feira, 19 de maio de 2023

Presidente do PUN: “É UMA FALÁCIA UM POLÍTICO QUERER DETERMINAR O PREÇO DE CASTANHA DE CAJÚ”

[Campanha eleitoral] O Presidente do Partido da Unidade Africana, Idriça Djaló, disse esta sexta-feira, 19 de maio de 2023, que os produtores estão abandonados à sua sorte e com fome, atribuindo a responsabilidade aos atores políticos que politizaram a campanha de cajú.

“É uma falácia um político querer determinar o preço da castanha de cajú. Os agricultores hoje passam fome”, concluiu.

Durante a conferência de imprensa realizada na sede do seu partido, Idriça Djaló declarou que, ao invés de os autores políticos persistirem no protagonismo e atribuição de responsabilidades a umas pessoas pela situação em que se encontra a campanha da castanha de cajú deveriam trabalhar para dar a castanha o seu devido valor porque nenhum deles pode determinar o preço da castanha.

Disse também que há fome atualmente no país por culpa da monocultura do cajú, porque todos os agricultores pensam apenas no cajú devido ao aumento do preço, mas que agora caiu para 200 francos o quilo, enquanto o arroz subiu para vinte cinco mil francos.

Culpabilizou os governos anteriores pela má gestão dos fundos do setor de cajú e as cobranças ilícitas, através de impostos na exportação e importação de produtos o que acaba prejudicando o setor económico.

“Se não é com o dinheiro da droga é com o dinheiro dos produtores que compram carros e constroem mansões” acusou.

Djaló explicou que o seu partido tem projetos para que a Administração Pública tenha o seu plano de carreira e sua despartidarização bem como projetos de transformação de cajú no país, podendo gerar emprego aos jovens.

“Devemos libertar o Estado deste peso que os partidos lhe impõem” insistiu, defendendo o banimento de deputados analfabetos da Assembleia Nacional Popular (ANP).

Disse que está a fazer o périplo na zona sul para inteirar-sedas dificuldades, de forma a construir projetos que melhorem a vida da população daquela zona e pediu que lhe seja dada a oportunidade de melhorar a vida.

Afirmou que não há nenhuma lei que impeça a utilização da imagem do Presidente da República pelos partidos políticos na campanha eleitoral e admitiu a possibilidade de uma coligação pós- eleitoral.

Por: Epifânia Mendonça
Foto: EM
Conosaba/.odemocratagb

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