A ministra do Estado e dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Carla Barbosa, manifestou a disponibilidade de continuar a trabalhar de mãos dadas com as agências das Nações Unidas para superar os desafios ao longo do caminho, de forma a cumprir a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, bem como agenda africana 2063 para desenvolvimento dos africanos.
A chefe da diplomacia guineense falava na cerimônia de abertura da primeira Reunião Bi-Anual do Comité de Direção Conjunto do Quadro de Cooperação das Nações Unidas para o Desenvolvimento e do Fundo de Construção da Paz realizada esta sexta-feira, 12 de agosto de 2022, no salão de conferências do Palácio do Governo, em Bissau.
A reunião visou apresentar os resultados de 2022 da ONU, aprovar o plano de trabalho do Quadro de Cooperação para 2022 e apresentar os investidores do PBF e da direção estratégica no país.
Suzi Carla Barbosa explicou na sua comunicação que a implementação do projeto de cooperação entre o governo e as Nações Unidas contribuirá de forma significativa na consolidação da paz na Guiné-Bissau, sobretudo com a “facilitação do diálogo político, o reforço do setor da justiça, a sensibilização sobre um ambiente profissional e sensível ao conflito, promoção da participação das mulheres e jovens no processo político”.
Para o Coordenador Residente do Sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Anthony Ohemeng Boamah, o quadro da cooperação está alinhado com o plano nacional do desenvolvimento do país, que, na sua opinião, é um instrumento essencial e a base para orientar a contribuição do Sistema das Nações Unidas para a realização da agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável na Guiné-Bissau.
Explicou, neste particular, que o quadro de cooperação é composto por três prioridades estratégicas e que a primeira é a governança transformativa e inclusiva que abrange o respeito pelo estado de direito e a manutenção da paz. Acrescentou que a segunda prioridade é a transformação econômica estrutural, desenvolvimento sustentável e crescimento inclusivo e resiliente que não deixa ninguém para trás, tendo enfatizado que a última, que é a terceira, é o desenvolvimento do capital humano e com ênfase na educação de qualidade, maior acesso ao cuidado de saúde e nutrição”.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
Conosaba/odemocratagb
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