O Adjunto diretor clínico do hospital de Cumura disse hoje que a sociedade guineense está muito exposta a risco de contaminação de tuberculose e de outras doenças respiratórias.
A revelação do responsável clínico adjunto do hospital de Cumura foi feita durante uma entrevista telefónica à Rádio Sol Mansi depois do falecimento de um cidadão nacional de nome Saliu Kolibali evacuado pelo Hospital Simão Mendes diagnosticado com doença de tuberculose, e que a sua família ainda não foi identificada.
António Camilo Gomes sustenta a ideia pela forma tardia que os guineenses têm vindo a procurar os serviços hospitalares para o efeito de diagnóstico e tratamento das doenças.
“Risco de contaminação da tuberculose assim como outras doenças transmissíveis respiratórias é muito alto na comunidade devido aos vários fatores, um dos primeiros fatores relaciona com pouco conhecimento geral desta doença pela sociedade e da própria cultura dos guineenses, porque quando há anormalidade no corpo não recorrem ao hospital mas recorrem às outras vias por isso se é uma doença infectocontagiosa todo o contacto está propenso a infeção”, alertou Adjunto diretor Clínico do Hospital de Cumura.
Em relação ao doente que padecia de tuberculose, o adjunto Diretor Clínico do hospital de Cumura disse que o malogrado entrou neste centro hospital com tuberculose alto e considera-o de um doente crítico.
“Submetemos-lhe a um diagnóstico do exame médico descobrimos que padece de tuberculoso positiva com a anemia severa e também estava a ter hipoglicemia em repetição, e neste caso é doente que catalogamos como um doente crítico”, acrescentou António Camilo Gomes.
António Gomes disse que perante esta situação todos os que estiveram em contato com o jovem morto devem ser submetidos a um diagnóstico de tuberculose para evitar o possível desenvolvimento desta doença.
“Os que tiveram contato direto com este jovem devem ser submetidos a uma despistagem de que não tiveram a doença ativa da tuberculose neste caso os que não tiveram devem ser submetidos a profilaxia medicamentosa e os que foram observados com a doença devem iniciar o tratamento”, referiu Gomes.
O malogrado de aparentemente de 25 anos que respondia por Saliu Kolibali da nacionalidade guineense, segundo as informações, é residente de Bandim 2, mas até agora a direção do hospital não identificou os familiares e por isso decidiu levar o corpo para morgue do hospital nacional Simão Mendes através dos agentes da Proteção Civil e Bombeiros.
Por: Marcelino Iambi / Radio Sol Mansi Conosaba do Porto
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