A Comissão dos membros não permanente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e da Comissão Regional de Eleições (CRE’s) ameaçam inviabilizar o processo eleitoral de 18 de dezembro, caso o governo não pague as suas dívidas referentes às eleições legislativas de 2019.
A posição da comissão foi tornada pública esta quinta-feira, 25 de agosto de 2022, pelo seu coordenador, Hélio Vieira Té, em conferência de imprensa realizada na casa dos Direitos, em Bissau, na qual anunciou a realização de ações que visam pressionar o executivo a pagar as suas dívidas, nomeadamente marchas e vigílias.
“Exigimos o pagamento das dívidas. Muitas vezes o governo limita-se apenas em falar só de problemas de materiais ou kits mas nunca pensa no capital humano que fará as máquinas funcionarem ” disse Hélio Té, acusando o governo de estar a agir de “má fé”, por este supostamente não estar interessado em liquidar as suas dívidas.
Hélio Vieira Té considera “pior inimigo do povo” o governo, avisando-o que não haverá eleições legislativas se as suas dívidas não forem liquidadas.
Está em causa, segundo Hélio Vieira Té, cerca de 163.350.000,00 (Cento e setenta e três milhões, trezentos e cinquenta mil francos cfa), um valor que deve ser pago a 230 membros de CRE´s e os da comissão não permanente.
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD
Conosaba/odemocratagb
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