O ministro da Juventude, Cultura e Desportos, Augusto Gomes, disse que para atingir os objetivos do desenvolvimento sustentável o mundo deve explorar o potencial de todas as gerações.
“A solidariedade entre as gerações é importante para um desenvolvimento sustentável.Temos que trabalhar juntos para promover relações e parcerias intergeracionais frutuosas e equitativas”, sublinhou.
Augusto Gomes fez essa chamada de atenção na comemoração do dia internacional de juventude, “Jovens e adultos criando sinergias para uma convivência democratica”, celebrado esta sexta-feira, dia 12 de agosto de 2022, pelo Conselho Nacional de Juventude(CNJ).
Gomes frisou que a solidariedade geracional e a preocupação com a geração futura são fundamentais para enfrentar os problemas globais, reconhecendo que o envelhecimento continua a representar um desafio importante mas “não é debatido para promover a colaboração e a solidariedade entre os grupos etários”.
Enfatizou que o governo tem elegido como prioritário o setor da juventude, tendo adotado em Conselho de Ministros dois “importantes instrumentos legislativos”, que orientam a vida associativa juvenil, nomeadamente a lei da base de associativismo juvenil e a lei nacional de voluntariado.
“O governo pretende com os dois instrumentos que a juventude seja mais sustentável, competitiva e capaz de contribuir no processo de desenvolvimento do país”, salientou.
O governante afirmou que é necessário a efetivação das políticas públicas, nomeadamente a unidade no seio das organizações juvenis, a maximização das potencialidades dos jovens, tendo em vista as vantagens do dividendo demográfico, autonomia e o empoderamento dos jovens.
“A juventude guineense é a força e a solução dos problemas da Guiné-Bissau é uma oportunidade, não uma fraqueza”, realçou.
Augusto Gomes recomendou a elaboração de estratégia nacional de mobilização de jovens sobre a paz, a segurança, a construção de infraestruturas desportivas culturais e centros multifuncionais para os jovens na capital e nas regiões sejam as prioridades do governo.
Por sua vez , a presidente do Conselho Nacional de Juventude(CNJ), Aissatu Forbs Djaló, defendeu a necessidade de todos ficarem na educação e na consciencialização dos jovens sobre as responsabilidades que assumem como futuros representantes do planeta.
“ A juventude africana representa mais de 60% da população a situar-se entre os 24 anos de idade”, sublinhou, defendendo que o seu potencial maximizado dentro das comunidades, dos espaços cívicos, dos organismos e dos serviços públicos para que desta forma ela possa influenciar positivamente na implementação das agendas comuns do desenvolvimento da Guiné-Bissau.
“A Guiné-Bissau não pode desenvolver sem uma aposta séria na juventude, que vise investir numa educação de qualidade”, disse.
Durante a sua intervenção, apelou aos jovens para terem em consideração a política nacional da juventude de forma responsável.
Porː Noemi Nhanguan
Fotoː N.NConosaba/odemocratagb
Sem comentários:
Enviar um comentário