Os Populares do sector de Safim, a 16 quilómetros do centro da capital, reclamam das condições sanitárias e ambientais após a transferência do vazadouro de Bissau para aquela localidade.
As reclamações foram registadas, hoje (15 de Abril de 2021), durante a visita da comissão especializada permanente da Assembleia Nacional Popular para área de Agricultura, Pescas, Recursos Naturais, Ambientais e Turismo.
De acordo com o coordenador da Rede das Organizações da Sociedade civil e igualmente presidente da comissão dos moradores arredores do vazadouro, Marcelino Djú, pede a retirada do vazadouro a céu aberto em Safim, porque para futuro a situação pode vir a piorar.
“Aqui na época chuvosa não existem condições para convivência na rua e nem para alimentar, todo somos obrigados a entrar no quarto para comer devido as moscas e quando se faz o vento toda a zona fica coberta de fumo e ficamos intoxicados com o fumo e mau cheiro”, lamenta.
A mesma preocupação foi levantada pelo comité de Safim, António Indi, que, no entanto, pede ao Governo a resolução da situação dada as condições precárias em que os moradores se encontram.
Já em declaração aos jornalistas na Granja, em Bissau, onde a comitiva esteve em visita para enterrar-se da situação ambiental daquela localidade, o presidente da Comissão Especializada Permanente da Assembleia Nacional Popular para Área da Agricultura, Pescas, Recursos Naturais, Ambientais e Turismo, Paulo Bodjam, considera de preocupante as condições sanitárias e ambientais de populares de Safim, sobretudo os que residem próximo ao vazadouro.
“O que vimos em Safim é preocupante, como é que a população desta localidade está a viver e em que condições, mas, vai nos servir da matéria e vamos apresentar o relatório a quem executa a política administrativa do país que é o Governo”, promete.
Em Junho do ano passado, o governo encerrou o vazadouro de Antula, nos arredores de Bissau, onde moradores e vizinhos queixavam-se do fumo e mau cheiro. O Executivo abriu um novo vazadouro, em Safim, no norte do país, a mais de 16 quilómetros do centro da capital.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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