A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) admite a possibilidade de levantamento da greve na função pública devido às diligências que estão a ser feitas pelo governo.
A possibilidade tornada pública a rádio Sol Mansi pelo Secretário-geral da UNTG depois do encontro negocial entre governo e maior central sindical para a procura de solução de sucessíveis vagas de greves no país.
Júlio Mendonça revelou que o governo prometeu criar uma comissão para ajustar o salário mínimo na administração pública para corresponder com as exigências do mercado.
“O governo admite a criação de uma comissão para definir o salário mínimo na função pública baseado no custo de vida que se verifica no país”, revelou o Secretário-geral da UNTG.
Em relação ao estatuto da carreira dos técnicos de saúde e das nomeações nos diferentes ministérios, o Secretário-geral da UNTG disse que o primeiro-ministro assumiu a aprovação do documento e da revogação das nomeações.
“Este assunto foi assumido pelo primeiro-ministro para a sua aprovação no conselho de ministro que acontecerá na sexta-feira assim como admite também revocar todos os despachos de nomeações emitidos nos diferentes ministérios”, explicou o sindicalista.
Mendonça advertiu ainda o executivo a tomada de medidas concretas, caso contrário a paralisação vai continuar a minar a administração pública guineense.
“O nosso ponto de vista foi bem claro para o governo, porque, em caso de incumprimento, a UNTG continuará com a paralisação na Administração pública até uma solução viável”, adverte Júlio Mendonça
No encontro negocial estavam o primeiro-ministro, o vice-primeiro-ministro, os ministros das Finanças e da Administração Pública assim como o sindicato chefiado pelo secretário-geral da UNTG.
De acordo ainda com uma fonte junto a UNTG, o governo admite convocar o conselho de concertação social na primeira quinzena de Maio deste ano.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Manuel Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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