A ausência do atual Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, e do delegado do Ministério Público motivaram, hoje (29 de Abril de 2021), mais uma vez, a suspensão do julgamento de um processo de alegados desvios de fundos que envolve, Fernando Gomes.
Fernando Gomes é acusado deste processo quando exerceu funções no governo e inclui mais três dirigentes do mesmo Ministério.
Aos jornalistas, o substituto do advogado de Fernando Gomes e mais dois suspeitos envolvido no processo de alegados desvios de fundos, Halem Napoco, justifica a ausência do seu constituinte, Fernando Gomes, com a incidência de incompetência apresentado pelo colectivo de advogados.
Antes de anúncio da suspensão do julgamento, para um período ainda por anunciar, o colectivo de juízes prometeu entregar um requerimento ao chefe de Estado - quem nomeou o Fernando Gomes como o PGR - sobre a sua recusa em comparecer no banco do Réu do Tribunal Regional de Bissau e o colectivo deixou claro que “mais sedo ou tarde” Fernando Gomes vai ser julgado sobre o mesmo processo.
Sobre essa posição de colectivo de juízes considera de lamentável o julgamento público de juízes do processo do seu constituinte.
Em relação à ausência do Ministério Publico, Fodé Abulai Mané, advogado de Alfa Baldé, um outro suspeito acusado na alegada desvio de fundos, diz que o Ministério Publico está a pôr em causa “de uma forma duradora” os direitos do seu constituinte assim como dos outros acusados no processo em causa.
O processo relaciona-se com um alegado desvio de cerca de 700 milhões de francos CFA, em 2011, altura em que Fernando Gomes era ministro da Função Publica.
O tribunal notificou também mais três pessoas, quadro seniores do Ministério da Função Publica, à altura dos acontecimentos.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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