terça-feira, 6 de abril de 2021

INSTITUIÇÕES DE COMBATE A FRAUDE ECONÓMICA DEVEM COOPERAR, disse o presidente do Tribunal de Contas


O presidente do Tribunal de Contas afirmou esta terça-feira (6) que as instituições de combate às fraudes económicas devem cooperar na procura de soluções estratégicas.

Dionísio Cabi falava na abertura do seminário de capacitação dos auditores, verificadores e técnicos superiores do Tribunal de Contas na matéria das demostrações financiarias e com a duração de 5 dias.

“ As instituições de combate às fraudes económicas devem cooperar de uma forma activa na procura de soluções estratégicas que permitam alcançar melhores métodos de controlo e de prevenção de crimes económicos organizados disfarçados nos meros desvios de procedimentos na omissão de registos contabilísticos, entre outras práticas” disse o presidente do Tribunal de Contas.

Para o representante adjunto do PNUD José Levy, a auditoria é a base de governação do sector público ao fornecer avaliações imparciais e objectivas sobre os recursos públicos administrados com responsabilidade e eficácia para atingir resultados pretendidos. “ Os auditores ajudam as organizações do sector público a obter a responsabilidade, melhorar as operações e inspirar confiança entre os cidadãos e as partes interessadas”.

Entretanto, Simona Sehlede da União Europeia sublinhou que a função de um auditor do sector público é apoiar a governança na sua vertente de supervisão.

“(…) foi necessário identificar medidas de mitigação que permitisse avançar nas actividades da auditoria mesmo no actual contexto global marcado pela pandemia de covid-19”, sublinhou.

De referir que o seminário enquadra-se no âmbito do projecto de reforço das competência técnicas e profissionais nas instituições superiores de controlo nos PALOP´s e Timor-leste.

Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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