Os Funcionários do Instituto Marítimo e Portuário paralisam o sector em reivindicação ao pagamento de 6 meses de salários em atraso e ainda a transparência na gestão de todas as fontes de receitas internas.
A paralisação que hoje começa e termina no próximo dia 16, visa ainda exigir a revogação da deliberação do subsídio e regalias dos antigos membros do conselho da administração que não foram nomeados no conselho de ministros.
Para fazer com que as suas falas sejam ouvidas, os funcionários promoveram, esta manhã, em frente ao instituto, uma vigília vestidos de preto em sinal de luto e de desespero.
Em entrevista à Rádio Sol Mansi, Rui António Da Silva, porta-voz da Comissão Negocial, acusa o patronato de estar a desviar os salários dos funcionários que deveriam ser revertidos à segurança social.
Os funcionários confirmam que são descontados os salários mas o dinheiro não é depositado na Segurança Social e, portanto, desconhecem o motivo.
“Nunca o Instituto teve os atrasos no pagamento dos salários, mas desde 2020 as situações estão a piorar”, denuncia o porta-voz dos funcionários em greve.
Sabe-se que os funcionários em causa tiveram encontro com um dos membros do Conselho da Administração do Instituto Marítimo Portuário, mas, segundo Rui da Silva, preferirem continuar com a paralisação até que as exigências sejam atendidas.
“Só fomos chamados para informar das diligências a serem tomadas, mas isso não responde as nossas exigências, porque no passado demos benefício de dúvida ao patronato mas praticamente nada foi feito”, sustenta.
Em pré-aviso de greve, os funcionários acusa acusam a nova administração de estar a agravar a situação laboral no instituto. Ainda exigem, entre outros pontos, uma moratória de não admissão de novos funcionários por um período de 10 anos e ainda o retorno de 50 % do produto da taxa de estacionamento dos navios.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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