terça-feira, 28 de janeiro de 2020

CONAEGUIB IMPEDIDA DE PROTESTAR CONTRA GREVE NAS ESCOLAS PÚBLICAS


A Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB) foi impedida de realizar uma vigília esta terça-feira (28/1) a frente do ministério da Educação Nacional onde iam exigir o funcionamento normal das aulas nas escolas públicas do país.

Depois de serem dispersos, a “CONAEGUIB” realizou um encontro com a imprensa para esclarecer o sucedido.

Bacar Darame presidente da confederação defendeu que num estado de Direito democrático, não se pode impedir uma vigília sobretudo quando se refere a classe estudantil. “ Há rumores que estão a circular que as aulas estão a funcionar, mas não corresponde a verdade por isso, vamos exigir os nossos governantes para assumirem as suas responsabilidades, enquanto os responsáveis para a gestão do país. É verdade que nenhum país do mundo pode avançar sem apostar no sector do ensino, por isso é que marcamos esta vigília a frente do ministério para exigir o governo o funcionamento das aulas nas escolas públicas do país”.

Darame condenou a intenção do espancamento das forças de segurança do ministério do interior.

“Não deve ser o comportamento das nossas autoridades, se os cidadãos saíram para manifestar sobretudo os estudantes que estão a reclamar o direito à escola, em vez de proteger andam a fazer o contrário. Podem constatar, desde a porta da confederação até o ministério e outros pontos que dá acesso ao ministério, tudo está ocupado pela força de segurança”, condenou. 

Depois desta denúncia dos estudantes, a Rádio Sol Mansi fez uma ronda a deferentes liceus da capital para constatar o funcionamento das aulas nas escolas públicas.

O que se verifica é que as salas de aulas estavam vazias, as carteiras amontoadas acima uns aos outros.

Portanto Bacar Darame presidente da confederação Nacional das Associações Estudantis exortou o chefe de executivo para accionar o mecanismo para o funcionamento das aulas nas escolas públicas. “ Não temos nenhum tipo de interesse e não queremos nada, queremos somente o funcionamento das aulas nas escolas públicas”

A confederação Nacional das associações Estudantis da Guiné-Bissau deixou uma alerta que para próxima vez, quer com segurança ou seja sem segurança, vão sair as ruas para revindicar seus direitos.

Por: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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