quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

«CNE» ENVIO DE ACTA DE APURAMENTO NACIONAL



Impasse pós-eleitoral: CNE APROVA ACTA DE APURAMENTO DOS RESULTADOS DAS PRESIDENCIAIS

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) aprovou na terça-feira, 14 de janeiro, a ata de apuramento dos resultados eleitorais provisórios na sua reunião plenária, em Bissau, confirmando assim a sua anterior votação que dava como vencedor das eleições presidenciais Umaro Sissoco Embaló. O Supremo Tribunal tinha solicitado à CNE as atas de apuramento no contencioso eleitoral que o PAIGC alega ter lesado o seu candidato, Domingos Simões Pereira.

A acta foi aprovada com 10 votos a favor no universo de 18 pessoas reunidas para o efeito.

Com aprovação da acta de apuramentos dos resultados da segunda volta das presidenciais, a Comissão Nacional de Eleições diz ter cumprido o que lhe tinha sido exigido pelo Supremo Tribunal de Justiça da Guiné Bissau.

Segundo a RFI [Rádio França internacional], que cita também Agência lusa, uma fonte ligada ao órgão gestor de eleições referiu que: “com isto a CNE cumpriu o ordenado pelo Supremo Tribunal de Justiça e ainda hoje vai proceder à entrega da ata aos diferentes órgãos de soberania e candidaturas”.

A CNE sublinha ainda que aguardará dois [2] dias antes de publicar os resultados definitivos das eleições presidenciais na Guiné Bissau. A CNE já havia divulgado resultados provisórios da segunda volta das eleições presidenciais, dando a vitória ao candidato, Sissoco Embaló, com 55,4, frente ao candidato, Domingos Simões Pereira, com 46,45%.

O responsável da Informação dos libertadores (PAIGC) e igualmente membro do Bureau Político e do secretariado nacional confirmou ao Democrata, através de uma conversa telefónica, que os advogados de Domingos Simões Pereira já entregaram desde terça-feira, um recurso contencioso ao Supremo, alegando, nomeadamente que a ata do apuramento dos resultados eleitorais foi elaborada 13 dias depois de os resultados provisórios terem sido anunciados, quando devia ser dentro de 24 horas









Por: Redação
O Democrata/RFI

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