quinta-feira, 10 de outubro de 2019

«NOTA DE REPÚDIO» ASSOCIAÇÃO DOS ESTUDANTES GUINEENSES NA UNILAB-BRASIL/CEARÁ


NOTA DE REPÚDIO
A associação acima citada tomou conhecimento através da rede social, nomeadamente (Facebook), do caso do cidadão guineense Jorge Mário de Pina Fernandes, retido por dois dias (de 01 a 02 de outubro de 2019) no aeroporto Internacional Nelson Mandela em Cabo verde. A referida situação comprova inúmeros relatos de desrespeito e negação da humanidade dos cidadãos guineenses por parte dos agentes aeroportuários cabo verdianos.
Em razão do ocorrido, nós, enquanto estudantes imbuídos do nacionalismo e da responsabilidade de erguer a pátria Bissau-guineense, repudiamos este e outros atos desumanos perpetuados contra os cidadãos guineenses em qualquer parte do mundo. Nesse sentido, apresentamos nossa elevada solidariedade ao senhor Jorge, assim como a todos/as que em algum momento foram vítimas do ato que vai contra os princípios da dignidade humana.
De salientar que, no princípio do mês de setembro as autoridades guineenses e cabo-verdianas anunciaram que vão assinar o acordo que facilite a circulação e permanência de cidadãos dos dois países. Nesse sentido, exortamos, as autoridades guineenses, em particular Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e das Comunidades a posicionar, persistentemente, dentro dos parâmetros diplomáticos e legais para resolução desses impasses que se verificam nas fronteiras internacionais e que, sobretudo, violam acordos de livre circulação de pessoas e bens. Por outro lado, que haja a reintrodução de controles necessários e rigorosos nas fronteiras da Guiné-Bissau, sem embaraços e violação dos direitos humanos ou desvalorização da interação/integração internacional por vias legais.  
Compatriotas governantes, responsáveis máximos/as do país, como futuros dirigentes do mesmo, através desta, também, chamamos a vossa profunda reflexão e atenção, no sentido de zelarem pelo Desenvolvimento Sustentável da nossa Nação, com intuito de garantir, da melhor maneira possível, a estabilidade e permanência dos/as nativos/as di nô Tchon e, o respeito, a dignidade dos cidadãos guineenses residentes em todos os continentes. Que tenham comprometimento governamental sério e apurado para com o país. Superando os desafios internos e externos. I prisis, prumeru, nô kumpu nô propi kasa.
Portanto, esperamos que a veracidade dos fatos seja apurada e anunciada o mais rápido possível por entidades cabo-verdianas. Na mesma ótica, equitativamente, que o acordo sobre a facilitação da circulação e permanência de cidadãos entre Cabo Verde e Guiné-Bissau seja efetivado por ambos países na íntegra e de modo definitivo. BASTA!!


Brasil 10 de outubro de 2019
A direção!

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