O Embaixador da China na Guiné-Bissau disse que no Tribunal de Contas, apesar de dificuldades funcionais, estão a ser feitos esforços para aumentar a fiscalização das coisas públicas na luta contra a corrupção
Informações avançadas, esta terça-feira (22 de Outubro de 2019), depois da visita que o embaixador Chinês fez aos diferentes departamentos do Tribunal de Contas, em Bissau, para inteirar dos trabalhos a serem realizados e das dificuldades enfrentadas.
A visita foi antecedida de um encontro, de quase 30 minutos, com o presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Cabi, onde em cima da mesa estavam as estratégias a serem usadas para que a China possa apoiar aquela instituição.
Jin Hong Jun disse à imprensa que constatou as dificuldades em termos materiais e funcionais mas que não impedem a execução cabal das suas funções.
“Constatei que há grandes dificuldades em termos materiais e funcionais mas que de qualquer forma estão a fazer grandes esforços para ultrapassar estas dificuldades produzindo resultados muito palpáveis para aumentar a transparência da gestão e para aumentar a fiscalização em prol da luta contra a corrupção”.
Jin Hong Jun garante que através da diplomacia vai diligenciar para apoiar o Tribunal de Contas de acordo com as necessidades constatadas.
“A China está disposta a apoiar mas normalmente faz-se através dos governos e neste sentido vamos usar a nossa influência”.
A ocasião serviu para o Juiz conselheiro e igualmente secretário do Tribunal de Contas, Domingos Malú, lembrar que os indicadores da corrupção tendem a subir por causa da falta de observância na administração pública que não permite a avaliação depois das funções.
“Não podemos pensar que os indicadores (da corrupção) devem descer porque estamos numa situação de crises cíclicas em que já houve trocas de muitos governos que entram e saem sem mínima avaliação das suas execuções. Não tem critério de observância na gerência do aparelho de Estado”.
O povo guineense também é chamado a denunciar corrupção e apresentar provas caso necessário para que o Tribunal de Contas possa exercer os seus trabalhos na luta contra a corrupção.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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