O ministro da economia e finanças considerou esta sexta-feira (25/10) que o sector privado é o principal vector de criação de riqueza em qualquer país.
Geraldo Martins fez a consideração na abertura do seminário de dois dias sobre o “ melhoramento do ambiente de negócios e o investimento na Guiné-Bissau” destinados aos empresários e operadores económicos.
“O sector privado é um grupo económico importantíssimo, é o principal vector de criação de riquezas em qualquer país, entretanto na Guiné-Bissau, aos longos dos anos, o diálogo entre o sector publico e privado não tem sido fácil e não tem estado a altura das expectativas de ambas as partes”, considera para depois adiantar que “ é o interesse deste governo mudar este quadro e o presente fórum visa trazer a discussão questão relacionadas com o funcionamento do sector privado e a forma como pode contribuir para o desenvolvimento da nossa economia”.
Por outro lado, Martins admitiu que a situação do ambiente do negócio na Guiné-Bissau não é o desejado, situando num nível muito baixo em relação a outros países.
“ Não há necessidade de irmos longe para vermos que a situação não é aquela desejada, situando num nível muito baixo em relação a outros países. Por isso mesmo é um trabalho que temos para a frente. Mas a boa notícia é que este governo está interessado em trabalhar com o sector privado porque no plano estratégico “terra ranka”, o sector privado aparece de forma bastante clara como um elemento importante nos esforços de desenvolvimento do país”, admitiu o ministro da economia.
Entretanto, o presidente Associação Industrial Fernando Flamengo afirmou que a corrupção instalada e a concorrência desleal dos incumpridores, são alguns dos indicadores do paraíso fiscal em que se tornou a economia nacional.
“ A abertura e a vontade do governo em repor e criar as condições necessárias para a melhoria do ambiente do negócios, do investimento e estabilização das empresas que permitam o verdadeiro arranque desta economia, é o primeiro passo para a realização do grande potencial da Guiné-Bissau” acrescentou o empresário.
Durante dois dias, os operadores económicos vão debater direitos de propriedade e acesso ao financiamento, reformas no âmbito da OHADA de criação e desenvolvimento das empresas formais, entre outros.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosab do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário