O presidente exercício do Partido da Renovação Social(PRS), defendeu que o atual executivo liderado por Aristides Gomes está frágil e sem condições para conduzir a Guiné-Bissau as eleições presidenciais de 24 novembro próximo no país.
"Devido a situação econômica, de salários, de greves em todas áreas política e econômica, faz com este governo tornou-se cada vez mais frágil e não condições para conduzir o país para eleições presidenciais", argumentou Certorio Biote.
Certorio Biote falava à imprensa esta segunda-feira, 28 de outubro de 2019, no final do encontro com o Chefe de Estado, José Mario Vaz, na qual afirma que a forma que executivo está conduzir o processo eleitoral não é correto, porque todos os partidos políticos deviam ter sido envolvimento, mas que não caso.
A auscultação convocado pelo Presidente guineense, com os partidos políticos com assento parlamentar visa analisar os preparativos da eleições presidenciais e o incidente do último sábado em Bissau, durante a tentativa de manifestação de três formações políticas.
Aos jornalistas, Aristides Ocante da Silva, do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), que o seu é contra o adiamento das eleições presidenciais, mas defende correções importantes para introduzir no processo antes do pleito eleitoral.
"O Madem não sugere o adiamento, mas a correção importante a introduzir no processo, isso na base da imparcialidade", afirmou Ocante da Silva.
O líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) e candidato às presidenciais, Nuno Gomes Nabian, não abriu o jogo em relação a continuidade do executivo, mas afirma que é preciso a conjugação do esforço para que as eleições sejam justas, transparentes e credíveis.
Confrontado com a situação após encontro com os embaixadores acreditados no país e membros da comunidade internacional, o primeiro-ministro, Aristides Gomes, fez lembrar as três formações políticas que nova crise política no país seria uma grande perda para Guiné-Bissau.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a União para a Mudança (UM) e Partido da Nova Democracia (PND) não participaram no encontro alegam que o Presidente guineense já perdeu legitimidade, porque o seu mantado terminou no mês de junho do ano em curso.
De salientar também que a reunião do Conselho de Estado convocado pelo Chefe de Estado, José Mário Vaz, que devia realizar-se hoje, foi adiada para esta terça-feira, informou a Rádio Jovem Bissau a fonte oficial da presidência guineense.
O Conselho de Estado, é um órgão de consulta não vinculativa do Presidente da República da Guiné-Bissau.
Têm assento no órgão o líder do Parlamento, o presidente do Supremo tribunal de Justiça, o primeiro-ministro, os presidentes de partidos com representação parlamentar e cinco cidadãos indicados pelo chefe do Estado.
As eleições presidenciais na Guiné-Bissau realizam-se a 24 de novembro, estando a segunda volta, caso seja necessária, marcada para 29 de dezembro.
A campanha eleitoral, na qual vão participar os 12 candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça, vai decorrer entre 01 e 22 de novembro.
Por: AC
Conosaba/Rádio Jovem Bissau
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