O Ministério da Agricultura e Florestas e o Ministério da Economia da Guiné-Bissau assinaram hoje um despacho para a isenção de taxas de circulação interna cobradas, de forma ilegal, a agricultores guineenses.
"É um ato de justiça social. A maior parte da população guineense é rural e não é justo que a sua circulação seja restrita e que sejam sujeitos a cobranças", quando se deslocam a Bissau para vender o seu produto, afirmou à Lusa a ministra da Agricultura, Nelvina Barreto.
Segundo a ministra, são feitas aos agricultores cobranças ilegais e os dois ministérios viram-se na obrigação de fazer um despacho, mas, salientou, não há qualquer base legal para serem feitas cobranças.
O despacho será agora divulgado e vai envolver também o Ministério do Interior, do Comércio e da Administração Territorial.
Os agricultores guineenses são a maior partes das vezes sujeitos ao pagamento de taxas, inexistentes na lei, para transportar o seu produto para Bissau e vendê-lo ao consumidor final, acabando por ter que aumentar o preço final do produto para fazer face às taxas que lhes são cobradas.
"Em última análise vão chegar ao consumidor preços mais aceitáveis", acrescentou a ministra.
Conosaba/Lusa
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