O fornecimento de oxigénio no Hospital Simão Mendes, em Bissau, foi retomado, depois de um ano de suspensão, disse à Lusa o secretário de Estado da Gestão Hospitalar guineense, Anaximandro Menut.
O governante disse que o executivo, em colaboração com o deputado Hussein Farath, conseguiu comprar as peças da fábrica que produz o oxigénio, danificadas desde maio de 2018, e que neste momento o fornecimento "funciona na perfeição e está a produzir oxigénio sem problemas".
Pacientes e organizações da sociedade civil, nomeadamente a Liga Guineense dos Direitos Humanos e o próprio bastonário da Ordem dos Enfermeiros, criticaram a falta de oxigénio no principal hospital do país, salientando que houve situações de pacientes que morreram devido à falta de oxigénio.
O secretário de Estado precisou à Lusa que neste momento, com a compra das peças nos Estados Unidos de América, a fábrica tem capacidade para produzir 12 botijas de oxigénio em 24 horas, o que dá para utilizar durante sete dias, se não houver "atendimentos excecionais".
Anaximandro Menut alertou, no entanto, os técnicos do Simão Mendes sobre a necessidade do uso racional do oxigénio, apelando para uma revisão periódica do equipamento de produção, inspeção regular ao sistema de canalização no bloco operatório, bem como o uso equilibrado das máquinas.
"Se as máquinas não forem forçadas, dão para trabalhar para quatro mil horas, sem problemas", observou o secretário de Estado guineense.
Conosaba/Lusa
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