Falar dos balantas e não conhecer suas profundas historias é como viajar no vácuo. Ostentar-se com a emigração, desconhecendo origem do tal é coisa mais ignóbil que uma pessoa como Paulo Cordeiro pode vomitar para suas ovelhas.
Ora bem,
Nos momentos mais difíceis da Guiné-Bissau, os balantas não deram nem um passo à fuga.
Nos anos oitenta, fome por todo canto da Guiné, os balantas continuaram firme e forte com a Terra. Nem um passo deram em fuga.
Balanta é terra. Balanta é trabalho. Balanta é luta.
Os balantas defendem a terra. Os balantas preferem oferecer sua carne aos canhões, em vez de lavar os pratos para se sobreviver.
O amor que os balantas têm sobre a terra é imensurável. Por isso, defendem a terra, vivem na terra e morrem pela terra.
Por que e para que os balantas têm que emigrar, se nem eles sentem falta do Estado?
Os balantas fazem tudo sem presença do Estado. Por que agora vão morrer de fome? Os Balantas morrer de fome? Pois é, quem não conhece balantas, fala de balantas.
A história nos conta que a dificuldade nos leva a emigrar. E quem não emigra é porque não tem a necessidade para tal. Os balantas não precisam de emigrar. Apenas precisam da TERRA e tem TERRA.
Os balantas sentem raiva quando são chamados de ESTRANGEIRO.
Os balantas é Terra,
Os balantas é trabalho,
Os balantas é Luta.
Valeu a pena conviver com a ALMA da terra.
OS BALANTAS
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