Dr. Marcelino Armindo Monteiro - Consultor independente. Administrador e doutor em Desenvolvimento Regional e Agronegócio
Um título polémico e com clara insinuações chegava aos seus leitores no dia 09/08 de 2019, pelas 15 horas e 18 minutos. “Guiné-Bissau: Aristides Gomes debaixo de fogo por nomeações polémicas”.
As ditas nomeações polémicas não vinha da parte do partido que o primeiro ministro pertence, mas sim, de um outro partido que veio da oposição e que decidiu se juntar a partido do primeiro ministro.
As ditas nomeações
polémicas não vinha da parte do partido que o primeiro ministro pertence, mas
sim, de um outro partido que veio da oposição e que decidiu se juntar a partido
do primeiro ministro.
O Rodrigo Nunes,
o correspondente que assinou o artigo decidiu montar a peça, em que menos
atentos podiam cair rapidamente, no mesmo conto que é aclamado desde que a
Guiné-Bissau foi alçado a estatuto de “Narco-Estado”.
E assim ele
escreveu: “Pouco mais de apenas um mês após a tomada de posse, o Primeiro
Ministro Aristides Gomes (PM-AG, abreviado por nós) está debaixo de fogo por
parte da Comunidade Internacional”. Assim podíamos pergunta naquela altura,
Rodrigo, porque PM-AG estaria de baixo de fogo da Comunidade Internacional? Ele
nos responderia: Em causa, as nomeações para a estrutura do Ministério de
Interior que estarão a ser impostas por Nuno Na Biam, líder do partido APU,
parceiro da coligação que sustenta o governo de maioria”.
Ao lermos a
resposta do Rodrigo a nossa pergunta, ele nos mostra que os problemas vêm das
amizades do APU, não do PAIGC e muito menos estaria em causa as amizades do PM
Aristides Gomes. Mas quem são estes malfeitores que o APU e seu presidente Nuno
levou ao governo que estão causando dor de cabeça à AG?
O correspondente
Rodrigo afirma no seu artigo que estas pessoas são:
O mesmo afirma na
sua publicação que o PM-AG estaria sendo pressionado para não aceitar estes
nomes pela ligação deles com o narcotráfico.
O que e-Global
pretende passar neste paragrafo, nada mais é de que Nuno, leva, como outros
fizeram no passado, a este governo grupo de pessoas da força de segurança do
país ligado a tráfico de droga. E este medo da Comunidade Nacional e
Internacional em que um governo “limpinho” estaria sendo sujado por
militares ou policiais traficantes. Para os que acompanha a caminhada dos
últimos vinte anos da Guiné-Bissau, não ficariam surpresos pelas diversas
narrativas que são lançadas na imprensa nacional e internacional, como o
e-Global para manchar o bom nome da nossa gloriosa força Armanda.
Poucos
questionam, por que só tráfico ligada as nossas forças armadas são questionadas?
E os traficantes de gravatas e fato preto não, será que não temos? O que o
e-Global sabia e não colocou neste artigo? Qual era a intenção de levantar
suspeitas as mesmas pessoas de sempre e sem fundamento? Era mesmo a intenção do
e-Global denunciar o movimento suspeito ou desviar a nossa atenção? O e-Global
sabe algo ou eles também estão sendo enganados? Por que no mesmo período, tudo
indica que alguém foi procurar Nuno Na Biam e este recusou a oferta, o e-Global
publica um artigo atacando-o e suas amizades? Fica para o leitor responder.
Sabemos que
falar do tráfico das forças armadas na Guiné-Bissau soa bem para os incautos. É
uma forma clássica de camuflar a vista dos menos atento da nossa pátria.
Nas minhas
andanças no mundo fora, e nas minhas conversas com muitos amigos me fez
compreender o que muitas organizações nacionais e internacionais fazem para
manchar o bom nome de algumas figuras importante e erguer nome daqueles que os
ajudam a sugar o sangue do povo.
Nestes dias numa
das minhas conversas com um amigo, que em outro momento conversava com outros
amigos dele, ele me disse, “o amigo me perguntou o seguinte, irmão porque no
governo de PM-AG é apreendido grande quantidade de droga? O amigo me disse que
respondeu-lhe o seguinte: se você for o advogado do PM-AG deve, sem duvida
responder que ele é um trabalhar, por isso consegue com recursos escassos
apreender as drogas no seu mandato; ou se você for um adversário, simplesmente
você diria que o PM-AG é um traficante.
Como tudo indica
no último episódio, eu sinto muito ter que discordar com a primeira versão
(Advogado) do meu amigo dizendo o seguinte: diga-me com quem tu andas lhe direi
quem tu és. Espero estar certo ao copiar este velho proverbio. O decreto de
nomeação do Sr. Colombiano indica amizade de lado oposto que o e-Global sabe e não
fala.
Por que será que
não temos nenhum artigo do e-Global informando novamente o verdadeiro motivo da
preocupação do PM-AG? Será porque a máscara caiu ou sentiram também que foram
enganados?
As duas
toneladas sendo queimadas, queimadas ou camufladas?
Como se não bastasse
o Rodrigo, se é que existe este jornalista em Dakar, demonstra que o Nuno é
sensível a solidariedade Balanta e isso está sendo induzido pelo o que ele chama
da “Velha Guarda militar”. E alerta, a comunidade internacional em Bissau está
preocupado com isso, em especial os Estados Unidos.
O USA, mesmo? O
governo de TRUMP de olha nos militares da Guiné-Bissau? E por que não pegaram o
Zambrano? Alguém acredita nisso? USA preocupado com os traficantes na
Guiné-Bissau e depois o Zambrano é preso e solto em seguida? Ou alias, alojado
num dos melhores hotéis da capital. Coisas nossas!
O que tirou sono
do PM-AG está bem claro no seu despacho de 15 de agosto de 2019, mas para o
e-Global a fumaça vinha do Ministério do Interior e das forças armadas. Pelo
visto, eles foram enganados, porque o “fogo realmente está a arder na
primatura”, com conselheiro endinheirados vindos da colômbia.
Assisti a
conferência de empresa de MADEM, Nado-Madinga, como é chamado na Guiné-Bissau,
demonstrou nítido conhecimento sobre o assunto, algo que o e-Global não teve
coragem de investigar. Ter um conselheiro vindo da Colômbia, mesmo se for uma
criança valeria a pena perguntar a se mesmo, “Colômbia, Colômbia, Colômbia,
Colômbia...” Com todo respeito a este país dos meus amigos e dos grandes jogadores.
Término deixando
esta questão: É mesmo as indicações do Nuno ou de amizades balantas que deixou
o PM-AG debaixo de fogo ou a intenção é nos deixar entretidos enquanto faziam a
“coca” passar?
Por Dr.
Marcelino Armindo Monteiro.
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