A primeira secção extraordinária da Xº legislatura em que deviam ser debatidos entre outros assuntos, apresentação, discussão e votação do programa do governo e análise da situação de apreensão de droga, não aconteceu devido a falta de condição do trabalho no hemiciclo.
O facto deve-se à greve de dez dias iniciada esta segunda-feira pelo sindicato de base dos trabalhadores sob tutela da ANP.
Em conferência de imprensa conjunta realizada pelas bancadas parlamentar do Madem G15 e do PRS, a segunda e terceira força parlamentar, depois da reunião da concertação convocada pelo líder do parlamento, Cipriano Cassama, com os membros da comissão permanente, os líderes das bancadas e os membros do conselho de administração da ANP; Marciano Silva Barbeiro do Madem-G15 acusa a bancada do PAIGC, vencedor das legislativas, e o governo de falta de vontade para que a secção se aconteça hoje como era prevista.
A mesma ideia foi defendida pela bancada parlamentar do PRS, na voz de Nicolau dos Santos, ex-ministro da Agricultura, que segundo ele, caso não ouve condição de funcionamento da ANP, a plenária tem que se deslocar para um outro sítio.
Sobre acusação, tentamos sem sucesso ouvir a reacção da bancada parlamentar do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo-verde.
Entretanto, o líder da bancada parlamentar do APU-PDGB, bancada que suporta o actual executivo, Marciano Indi, disse que é importante que o instrumento seja analisado permitindo, assim, o melhor funcionamento do governo.
Relativamente à greve, o presidente da comissão negocial da mesma sob tutela da Assembleia Nacional Popular, Abel Tchuda, considera de falta de vontade por parte do patronato e lamenta a situação.
A secção devia começar as nove e o que era visível no hemiciclo não há luz e a água, algumas portas estão fechadas e outras com a escrita “estamos em greve”. Na saída da reunião com o presidente da ANP, o primeiro-ministro Aristides Gomes, em curta declaração à imprensa disse que o executivo está pronto para discussão mas não há condição para tal.
Agora fica para definir se a secção vai ser realizada na unidade hoteleira ou agendar uma nova data.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário