"O povo brasileiro não pode suportar que uma pessoa honesta como ele agora seja o corrupto número 1, enquanto poupam o traidor", afirmou. Vigília prossegue no Sindicato dos Metalúrgicos
São Paulo – O ex-jogador e ex-treinador da seleção argentina Diego Maradona manifestou-se em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a decretação de sua prisão. "É uma loucura. O povo brasileiro não pode suportar que uma pessoa honesta como Lula da Silva agora seja o corrupto número 1, enquanto ao traidor (Michel) Temer acusaram e pouparam", declarou Maradona ao tradicional jornal Clarín.
Ele identifica um "joguinho" do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à América Latina, que estaria vivendo "momentos perigosos". "Querem enganar a Cuba, querem enganar a Venezuela, a Argentina já foi enganada, igualmente o Paraguai... Faltava o Brasil", disse Maradona, que em janeiro posou com uma foto da seleção brasileira com o nome de Lula e o número 18.
Durante a vigília que está sendo realizada no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo, o nome de Maradona foi citado como portador de uma mensagem de apoio a Lula, assim como o do senador Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai. Um ato ocorre diante da entidade, onde está instalado um carro de som. Várias pessoas já falaram ao público, como a ex-presidenta Dilma Rousseff, o presidente estadual do PT, Luiz Marinho, e a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias.
Por volta de 0h30, o ex-presidente saiu no saguão do segundo andar do sindicato, onde foi recebido com abraços, beijos e mensagens de apoio. Antes, da janela, ele havia acenado ao público. Lula não fez declarações, mas a expectativa é de que ele fale ainda durante a madrugada. Há pouco, os atores Ailton Graça e Celso Frateschi foram entrevistados pela TVT.
Conosaba/redebrasilatual
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