quarta-feira, 3 de maio de 2017

«OPINIÃO III» NA SEQUENÊNNCIA DO ARTIGO DE 26 DE FEVEREIRO DE 2017, - JUSTINO SANCHES CORREIA-. BOLAMENSE.


Havia anunciado nos órgãos de comunicação social da Guiné-Bissau, em abril/2016, na entrada da rotunda do aeroporto “Amílcar Cabral”, capotou uma viatura com seguranças do Presidente da República, o Sr. dr. José Mário Vaz, haviam vários feridos e corpos espalhados no chão. (Publicitou no referido artigo).

Foi triste a ausência de responsabilidades do estado da Guiné-Bissau, com estes [homens], que estão abaixo mencionados os seus respetivos nomes e seguintes:
- Sr. Oliveira Biaia;
- Sr. Tcherno Embaló e
- Sr. Mussa

Foram evacuados para Portugal, no entanto, após a saída do Hospital Santa Maria, a partir daí, foi um calvário e, no estado como eles vieram, deveriam ter proteção do estado do seu país, o que não aconteceu, negou-lhes o apoio fundamental para o bem-estar de um cidadão e demais seguranças do estado do [presidente da república] o cidadão o Sr. José Mário Vaz, da Guiné-Bissau.

Deveras, lamentáveis, após o seu depoimento, não tinham o sitio aonde se pousaram, ficaram alguns dias; praticamente ao relento por baixo da chuva; graças a alguns amigos e familiares que lhes deram guarida, em Cacém.

Atualmente se encontram no norte do País no Centro Ortopédico do Porto, graças aos bons ofícios de alguns indivíduos filantrópicos, todavia, porém, continuando, [eles … ] a precisarem de alguma ajuda do estado do seu País, para fazerem face as suas necessidades básicas; cada ser humano neste contexto, precisa de apoio económico-, o país não se olvide de prestar-lhes justo apoio-, quer económico quer material, até então dependendo de ajudas alheias, do seu estado nada.

Foram usados no momento em que o estado da [Guiné-Bissau], na pessoa da sua Excelência o Sr. Presidente da República precisasse deles, para garantirem a sua segurança, após o desfecho trágico do que aconteceu, naquele fatídico dia, sendo com alguma nuance foram descartados como simples objetos se tratassem.

Vitimas de acidente os danos morais são irreversíveis, completamente inutilizados, para o resto da vida os seus familiares em Bissau sem apoio do Estado. Se receberem apoios na altura como dizia o [PR…] 100.000,00 cfas correspondendo 160,00 € (cento e sessenta euros) são manifestamente insuficientes, nada substituirão o bem-estar e saúde destes jovens. Aí o estado tem as suas responsabilidades até o fim do ciclo da sua vida.

Nenhuma autoridade de Bissau em Portugal se preocuparem de saber os seus estados físicos e de saúde. Fizeram vários apelos pela rádio sem rugido tanto de um lado como de outro. É de uma grande crueldade e de uma insensibilidade sem caráter.

Apelo as partes desavindas, gracejarem um pouco, para que os ares impróprios se esvaziarem dos nossos pulmões, começarem a trabalhar para o desenvolvimento e bem-estar para todos.

Se se compreenderão, são gerações perdidas, sem capacitação e incapacidades do estado, promoverem, criação o posto de trabalho, com o ciclo de instabilidade permanente nada garante o posicionamento dos empresários estrangeiros investirem na Guiné-Bissau, irão sendo em conta gotas.

 O país anda a deriva várias décadas, sem mínimas condições para efetiva normalização do estado e do país.

Não há indústrias e nem outro pólo de emprego e de investimento; quem cria condições é o governo legitimo que garante os empresários os meios e contrapartidas para o investimento no País.

Esta é minha contribuição e opinião, ficará no ar para memórias futuras, sem sofisma; a construção do estado direito da Guiné-Bissau neste contexto, é uma miragem.

                   Até sempre!
Por: JUSTINO SANCHES CORREIA
              (BOLAMENSE)

      Portugal 2 de maio de 2017          

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