Havia anunciado nos órgãos de comunicação social da Guiné-Bissau, em
abril/2016, na entrada da rotunda do aeroporto “Amílcar Cabral”, capotou uma viatura
com seguranças do Presidente da República, o Sr. dr. José Mário Vaz, haviam
vários feridos e corpos espalhados no chão. (Publicitou no referido artigo).
Foi triste a ausência de responsabilidades do estado da Guiné-Bissau, com
estes [homens], que estão abaixo mencionados os seus respetivos nomes e
seguintes:
- Sr. Oliveira Biaia;
- Sr. Tcherno Embaló e
- Sr. Mussa
Foram evacuados para Portugal, no entanto, após a saída do Hospital Santa
Maria, a partir daí, foi um calvário e, no estado como eles vieram, deveriam
ter proteção do estado do seu país, o que não aconteceu, negou-lhes o apoio
fundamental para o bem-estar de um cidadão e demais seguranças do estado do
[presidente da república] o cidadão o Sr. José Mário Vaz, da Guiné-Bissau.
Deveras, lamentáveis, após o seu depoimento, não tinham o sitio aonde se
pousaram, ficaram alguns dias; praticamente ao relento por baixo da chuva;
graças a alguns amigos e familiares que lhes deram guarida, em Cacém.
Atualmente se encontram no norte do País no Centro Ortopédico do Porto, graças
aos bons ofícios de alguns indivíduos filantrópicos, todavia, porém, continuando,
[eles … ] a precisarem de alguma ajuda do estado do seu País, para fazerem face
as suas necessidades básicas; cada ser humano neste contexto, precisa de apoio
económico-, o país não se olvide de prestar-lhes justo apoio-, quer económico
quer material, até então dependendo de ajudas alheias, do seu estado nada.
Foram usados no momento em que o estado da [Guiné-Bissau], na pessoa da
sua Excelência o Sr. Presidente da República precisasse deles, para garantirem
a sua segurança, após o desfecho trágico do que aconteceu, naquele fatídico dia,
sendo com alguma nuance foram descartados como simples objetos se tratassem.
Vitimas de acidente os danos morais são irreversíveis, completamente
inutilizados, para o resto da vida os seus familiares em Bissau sem apoio do
Estado. Se receberem apoios na altura como dizia o [PR…] 100.000,00 cfas correspondendo
160,00 € (cento e sessenta euros) são manifestamente insuficientes, nada
substituirão o bem-estar e saúde destes jovens. Aí o estado tem as suas
responsabilidades até o fim do ciclo da sua vida.
Nenhuma autoridade de Bissau em Portugal se preocuparem de saber os seus
estados físicos e de saúde. Fizeram vários apelos pela rádio sem rugido tanto
de um lado como de outro. É de uma grande crueldade e de uma insensibilidade
sem caráter.
Apelo as partes desavindas, gracejarem um pouco, para que os ares
impróprios se esvaziarem dos nossos pulmões, começarem a trabalhar para o
desenvolvimento e bem-estar para todos.
Se se compreenderão, são gerações perdidas, sem capacitação e incapacidades
do estado, promoverem, criação o posto de trabalho, com o ciclo de
instabilidade permanente nada garante o posicionamento dos empresários
estrangeiros investirem na Guiné-Bissau, irão sendo em conta gotas.
O país anda a deriva várias
décadas, sem mínimas condições para efetiva normalização do estado e do país.
Não há indústrias e nem outro pólo de emprego e de investimento; quem
cria condições é o governo legitimo que garante os empresários os meios e
contrapartidas para o investimento no País.
Esta é minha contribuição e opinião, ficará no ar para memórias futuras, sem
sofisma; a construção do estado direito da Guiné-Bissau neste contexto, é uma
miragem.
Até sempre!
Por: JUSTINO SANCHES CORREIA
(BOLAMENSE)
Portugal 2 de
maio de 2017
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