O Ministério da Saúde Pública realiza campanha nacional de tratamento cirúrgico gratuito e acessível às mulheres afectadas com fístula obstétrica
A campanha que decorre de 03 a 09 corrente, em Bissau, está a ser levada a cabo no Hospital Nacional Simão Mendes com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) e pretende-se realizar cirurgia de casos complexos de fístulas e de urologia como também reforçar as capacidades dos médicos nacionais no tratamento da fístula obstétrica.
A fístula obstétrica é uma lesão que resulta de parto prolongado, da ausência dos cuidados necessários durante o parto e da indisponibilidade de uma cesariana.
A doença provoca incontinência urinária e muita das vezes o isolamento nas famílias e na comunidade.
Os especialistas que estão no país para o tratamento desta doença são apoiados por médico especialista, cirurgião e chefe do serviço de Urologia do Hospital Central de Maputo, em Moçambique.
Segundo um comunicado da UNFPA entregue a Rádio Sol Mansi (RSM), no país existe número significativo de mulheres que sofrem de fístula obstétrica e o ministério da saúde pública, desde 2009, no âmbito das campanha mundial para eliminar a fístula obstétrica nos estados da África Ocidental, tem elaborado programa de prevenção, tratamento e integração das mulheres com fístula obstétrica.
Dados indicam que no país de 2009 a 2016, cerca de 257 mulheres foram operadas gratuitamente com o apoio técnico e financeiro do UNFPA através de equipas de peritos internacionais e nacionais.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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