O líder da Remano, Afonso Dhlakama, garantiu, após encontro com o presidente Nyusi, que os 89 deputados eleitos para a Assembleia da República, assim como os mais de 200 membros das assembleias provinciais vão tomar posse.
Maputo - O líder da Renamo, maior partido da oposição moçambicana, Afonso Dhlakama, garantiu que os 89 deputados eleitos para a Assembleia da República (AR), parlamento moçambicano, assim como os mais de 200 membros das assembleias provinciais (AP) vão, dentro em breve, tomar posse.
Dhlakama, que não avançou datas exactas para a efectivação, disse todavia que a sua decisão resulta do encontro que manteve, sábado (7), com o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, em Maputo, onde discutiram uma vasta gama de assuntos (pendentes e novos), cujos detalhes se escusou de revelar.
Contudo, no fim do encontro, que disse ser o primeiro de uma série de tantos outros ainda por acontecer, o líder da Renamo disse estar "muito satisfeito". "Os pontos que pude colocar ele entendeu e vai analisar para que possamos conseguir a solução", disse o líder oposicionsita.
Os deputados eleitos pela Ranamo "não tomaram posse até hoje por questões que discutimos, mas o que posso dizer é que dentro em breve tomarão posse. Não será amanhã mas dentro de pouco tempo vão tomar posse, até porque neste encontro estamos à procura de soluções", disse.
Na audiência, à porta fechada, que durou mais de três horas, Dhlakama disse que as atenções estiveram viradas para as questões que têm sido matéria de análise no diálogo político em curso no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo, mas que até então não estavam a ser implementadas.
Porém, a audiência com o presidente moçambicano, a quem chamou de presidente e "irmão", trouxe um alento para a estabilização do quadro político do país, segundo comentou.
Na ocasião, Dhlakama foi confrontado sobre a continuidade ou interrupção da digressão que tem estado a efectuar pelas províncias das zonas centro e norte, onde promete aos militantes e simpatizantes do seu partido criar uma "região autónoma".
"Saio desta sala muito satisfeito e sei que teremos soluções como moçambicanos e como irmãos, como sempre fizemos desde que democracia foi introduzida em 1992".
O encontro entre o presidente moçambicano e o líder da Renamo foi o primeiro desde que o país acolheu as 5/a eleições gerais, realizadas em Outubro do ano passado e que deram a vitória a Nyusi.
africa21
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