Todd Kincannon, advogado norte-americano e antigo dirigente do Partido Republicano da Carolina do Sul, acha que a melhor forma de parar a epidemia do ébola é a execução. "O protocolo para um teste positivo de ébola devia ser execução imediata e sanitização da área toda. Isso vai salvar vidas", escreveu no Twitter no sábado.
O americano, que já é conhecido por ser provocador na rede social Twitter, acrescentou alguns comentários culpando os africanos em geral pela situação: "As pessoas de África é que tem a culpa de isto estar tão mau. Podiam parar com o canibalismo e aprender cálculo a qualquer momento."
Este comportamento não é novo em Kincannon, que até já teve a sua conta do Twitter apagada o ano passado por ter troçado do jovem americano Trayvon Martin cuja morte controversa causou convulsões nos Estados Unidos, e por afirmar que os transexuais deveriam ser colocados em campos de concentração.
Desta vez, o advogado voltou-se para o ébola, sobre o qual coloca mensagens e responde a seguidores no Twitter todos os dias desde sábado. Disse também que as aldeias com casos de ébola deviam ser destruídas com napalm, e que os missionários e o operador de câmara americanos contagiados em solo africano também deviam ter sido mortos, "sem nenhuma hesitação."
Kincannon tem sido acusado de fazer estas declarações controversas para tentar ganhar atenção na rede social. O utilizador Chris Prince questionou o advogado no Twitter: "Percebo que vai ter imensos seguidores, mas não se preocupa que faça com que todos nós na Carolina do Sul pareçamos uns racistas loucos?"
Todd Kincannon foi diretor executivo e parlamentarista do Partido Republicano da Carolina do Sul durante seis anos, até 2010. Nessa altura saiu para fundar a sua própria firma de advocacia.
dn
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