O autointitulado Estado Islâmico continua a somar pontos na criação do seu próprio califado. Com armas roubadas aos exércitos da Síria e do Iraque, os jihadistas têm espalhado o medo e a violência no Médio Oriente. Mas como é que conseguem financiar as suas atividades? Fique a saber.
Que o Estado Islâmico tem armas e dinheiro para construir o seu califado isso é do conhecimento geral. Mas o que pouca gente sabe é de que forma os jihadistas se conseguem financiar.
De acordo com o site Exame Brasil, o Estado Islâmico começou por ter doações de simpatizantes da causa, mas estas tem vindo a ser reduzidas. Agora, presume-se que os jihadistas controlem 60% dos ativos de petróleo da Síria, o que, na opinião de Luay Al-Khateeb (fundador do Instituto de Energia e do Iraque) é o que lhes confere a maior fatia do seu financiamento.
“O Estado Islâmico está em condições de contrabandear 30 mil barris de petróleo bruto por dia para territórios vizinhos e vender o barril por valores entre os 20 e os 60 dólares, dependendo da quantidade de homens envolvidos naquela produção”, explica o analista citado pelo Exame Brasil.
Mas não só. O financiamento advém não só da venda dos barris, mas também do seu contrabando. O mesmo especialista conta que os jihadistas vendem o petróleo à máfia local que leva os barris para as refinarias na região do Curdistão e também para a Turquia.
Além do petróleo, o grupo extremista consegue ainda arrecadar bastante dinheiro através de saques, impostos e portagens.
“O Estado Islâmico tem uma visão geopolítica”, sublinha Luay Al-Khateeb, acrescentando que, por isso, “ocupa um território e transforma-o em sua propriedade”. Ao fazer isto aplica de imediato impostos e portagens às populações, já para não falar nas pilhagens que leva a cabo.
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