sexta-feira, 24 de outubro de 2014

INTEGRAÇÃO SUB-REGIONAL DA UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA OESTE AFRICANO RECOMENDA CRIAÇÃO DE COMITÉ DE SEGUIMENTO DAS REFORMAS COMUNITÁRIAS


Bissau, 24 Out 14 (ANG) -A União Económica e Monetária Oeste Africano (UEMOA) na pessoa do presidente da Comissão, Cheick Adjibou Saumaré recomendou as autoridades guineenses a criação de um comité de seguimento das reformas comunitárias e a aceleração dos processos de adaptação dos textos relativos às finanças publicas.

Adjibou Saumaré falava a imprensa em jeito de balanço dos trabalhos de avaliação da implementação pela Guiné-Bissau das políticas comunitárias em vários domínios.

O presidente da comissão acrescentou que os resultados da avaliação feita durante três dias indicam que a Guiné-Bissau cumpriu apenas cerca de 26 por cento das directrizes emanadas contra os 45 de quatros outros países já avaliados.

Estes resultados de implementação de politicas da União por parte da Guiné-Bissau se deveu aos efeitos do golpe de estado de 12 de Abril, referiu Saumaré que entretanto considerou positivo a implementação pelas autoridades de Bissau dos programas de politica das reformas no quadro da integração.

O presidente da Comissão da UEOMOA desejou o melhor para Guiné-Bissau e acrescentou que os resultados verificados no processo das reformas são encorajadores e agradeceu a UEMOA pelo esforço e dedicação.

Por seu lado, o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira agradeceu a mobilização e o esforço feito pala UEMOA em acionar mecanismos de controlo da implementação das reformas.

“Para nós a UEMOA é um espaço de integração ao nível financeiro e monetário. É antes de tudo uma prolongação do que fazemos à nível interno”, disse o chefe do governo.

Acrescentou que depois de muito tempo de conflito, de insegurança chegou o momento de pensar em fazer algo diferente para o bem da comunidade guineense em geral.

Por sua vez, o Ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins disse que os resultados da avaliação são encorajadores mas que ainda há muito trabalho pela frente.

Geraldo Martins pediu maior empenho por parte da comunidade guineense neste exercício com o objectivo de permitir o desenvolvimento da economia “para que o povo possa viver em tranquilidade, paz e segurança”.


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