Bissau – O director-geral de Migração e Fronteiras da Guiné-Bissau reconheceu que a sua instituição se depara com muitas dificuldades em termos de controlo das fronteiras nacionais.
«Não é segredo para qualquer guineense que as nossas fronteiras são frágeis, pelo que é impossível garantir segurança a nível das fronteiras sobre entradas e saídas de pessoas, devido às suas fragilidades, tendo em conta que temos uma linha de fronteira muito tensa onde a presença das autoridades é muito fraca», disse Lino Lopes.
O responsável máximo da migração guineense falava à PNN depois da visita que a Comissão Especializada Permanente da Assembleia Nacional Popular para a Área de Segurança Interna e Defesa, sublinhando ainda que os meios humanos e materiais que a sua instituição detém são insignificantes para fazer face aos desafios que se colocam no que concerne ao controlo das fronteiras.
Interrogado sobre a forma como os passaportes nacionais são adquiridos pelos cidadãos estrangeiros, Lino Lopes disse que o novo modelo de passaporte é muito seguro em relação a muitos países de África, contudo admitiu que um ou outro cidadão estrangeiro possa obter esta peça de identificação uma vez reunidos os requisitos necessários e exigidos pela lei de atribuição de passaporte da Guiné-Bissau a um cidadão estrangeiro.
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