Diego Torres revela, em livro, o que levou o técnico português, símbolo do êxito, a falhou em Espanha.
"A tempetade perfeita" assim resumiu, Diego Torres, jornalista do "El País", os três anos de José Mourinho no comando do Real Madrid. Claro que há muito mais para contar e, por isso, revelou também os bastidores e os motivos do fracasso do treinador português na capital Espanhola.
"O Real Madrid foi grande de mais para Mourinho. Porque ele estava num ponto da sua carreira em que acreditou ser infalível, tinha mias poder do que nunca e o Real Madrid tinha mais poder económico do que nunca. O Real Madrid equivocou-se com Mourinho e Mourinho equivou-se com o Real Madrid", explicou ao JN. No entanto, Diego Torres garantiu que "Florentino Pérez é mais "mourinhista" do que o povo português.
Em "guerra de Mourinho", o autor coloca a nu as mais diversas polémicas que envolveram a passagem do treinador luso no Real, retratado como uma pessoa hostil e conflituosa, capaz de planos quase maquivélicas e com mudanças de humor inexplicáveis. Ainda assim, o jornalista deixou-lhe alguns elogios: "é um garnde preparador físico e sabe detetar os pontos fracos do rival. É extraordenário a contagiar jogadores com os seus, sentimentos e ambições. É um dom". Um dos episódios mais marcantes do livro é a discussão entre o treinador e Cristiano Ronaldo, que durou 40 minutos, a 1 de Maio de 2011, dois dias antes da visita ao Barcelona na segunda-mão das meias-finais da Liga do Campeões (1-1, 0-2 no primeiro jogo). Desde então, esclareceu-nos Diego Torres, "não viriam a falar mais, apenas o estritamente necessário" "Rui Faria era o intermediário entre Mourinho e Cristiano. Porque eles não se queriam falar", afirmou, acrescentando que, agora, sem o técnico português, CR7 "é mais feliz".
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