A demissão do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas são-tomense, o Brigadeiro Felisberto Maria Segundo, foi anunciada pelo Conselho Superior de Defesa Nacional em comunicado.
O organismo considerou como "muito grave" a recusa dos militares em participar na cerimónia de prestação de honras militares ao Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas aquando da sua partida e regresso da República do Congo. Em causa, um movimento de descontentamento que reivindica aumentos salariais, melhoria das condições nas casernas e atribuição de casas sociais.
De acordo com o comunicado do Conselho Superior de Defesa Nacional, citado pela agência Lusa, foi decidida a "transferência imediata do Estado-maior das Forças Armadas para o quartel-general e rever a atual estrutura das forças armadas com vista ao seu redimensionamento de forma a adequá-la às realidades do país".
Por outro lado, o documento menciona a "adopção de uma nova grelha salarial com base na proposta apresentada pelo Estado-maior, visando corrigir eventuais discrepâncias existentes no sistema remuneratório vigente", bem como "a melhoria das condições no trabalho".
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