Especialistas
de vários países unem-se contra o que dizem ser o inimigo dos
tempos modernos: o açúcar.
Há
quem lhe chame o inimigo dos tempos modernos e quem vá mais longe,
não hesitando em apelidá-lo de pior do que tabaco. E a culpa é dos
amargos de boca que tem causado, traduzidos no aumento do número de
obesos em todo mundo ou no crescimento de vítimas de doenças como a
diabetes. É por isso que especialistas do Reino Unido, Estados
Unidos e Canadá se uniram em torno de um inimigo comum: o açúcar.
E é contra ele que nasceu a iniciativa ‘Ação contra açúcar’.
Das
bebidas açucaradas, à comida cada vez mais rica em gordura e
açúcar, não raras vezes mais escondido, como acontece com o
ketchup, os iogurtes e até mesmo o pão, multiplica-se a oferta,
sobretudo junto dos mais jovens, e crescem as tentações em forma de
alimentos que prejudicam quem os ingere. É para consciencializar a
população sobre este inimigo que surge a campanha, que visa, ao
mesmo tempo, pressionar os governos e as empresas do ramo alimentar a
reduzir os níveis de açúcar «desnecessários».
«O
açúcar é o novo tabaco», diz a propósito Simon Capewell,
professor de epidemiologia clínica na Universidade de Liverpool, no
Reino Unido, em declarações ao diário britânico The independente.
«A
indústria, mais preocupada em obter benefícios do que com a saúde
pública, impõe a pais e filhos incautos as suas bebidas açucaradas
e os seus alimentos com gordura», afirma o especialista, que
acredita que, se até em 2017 se conseguir reduzir em 20 a 30% os
níveis de açúcar que contêm alguns alimentos será possível
travar a tendência crescente da obesidade.
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