Ministros da diplomacia e da defesa do Senegal reunidos com o genreal Horta N'Tam e membros do Alto Comando Militar, em Bissau, 21 de Dezembro de 2025. © rfi fulfulde
A missão de chefes das Forças Armadas da CEDEAO, esperada em Bissau esta segunda-feira 22 de Dezembro, foi anulada, sem avançar motivo oficial. Quem foi a Bissau, domingo, foi o chefe da diplomacia senegalesa, Cheik NIang, enviado especial do Presidente senegales, Bassirou Diomaye Faye. Depois de um encontro com os militares, o ministro senegalês visitou os detidos políticos e Fernando Dias. Liga guineense dos Direitos Humanos apela a uma vigília às 17 horas.
A missão de chefes das Forças Armadas da CEDEAO que era esperada em Bissau esta segunda-feira 22 de Dezembro já não vai à capital guineense.
A missão devia chegar a Bissau esta segunda-feira, 22 de Dezembro, composta pelos chefes das Forças Armadas de quatro países: Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Senegal.
A informação do cancelamento da sua vinda, para já, foi avançada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de transição, João Bernardo Vieira, que não indicou os motivos.
Quem foi a Bissau ontem, domingo, foi o chefe da diplomacia senegalesa, Cheik NIang, enviado especial do Presidente senegales, Bassirou Diomaye Faye.
A missão de chefes das Forças Armadas da CEDEAO que era esperada em Bissau esta segunda-feira 22 de Dezembro já não vai à capital guineense.
A missão devia chegar a Bissau esta segunda-feira, 22 de Dezembro, composta pelos chefes das Forças Armadas de quatro países: Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Senegal.
A informação do cancelamento da sua vinda, para já, foi avançada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de transição, João Bernardo Vieira, que não indicou os motivos.
Quem foi a Bissau ontem, domingo, foi o chefe da diplomacia senegalesa, Cheik NIang, enviado especial do Presidente senegales, Bassirou Diomaye Faye.
O chefe da diplomacia senegalesa, acompanhado do ministro da Defesa, esteve reunido com as novas autoridades de Bissau, a quem transmitiu a disponibilidade do governo de Dacar em apoiar o processo de transição em curso na Guiné-Bissau.
Cheik Niang, que esteve reunido com o Presidente de Transição da Guiné-Bissau, general Horta Inta-A, afirmou ter sido informado pelos militares das razões do golpe de Estado. Niang disse que vai levar essas informações ao chefe de Estado senegalês, Bassirou Diomaye Faye.
De forma clara, o chefe da diplomacia senegalesa adiantou que o seu país reitera, como sempre fez, mesmo a nível da CEDEAO, que é preciso acompanhar a Guiné-Bissau neste momento para que o período de transição possa ter êxitos.
"Estamos agora num periodo de transição. Resta agora fazer com que esta transição chegue ao fim com todos os resultados que se pretendem. Penso que deste ponto de vista é importante que a Guiné-Bissau beneficie do acompanhamento da comunidade internacional, a começar pela CEDEAO, mas também a União Africana, a ONU, assim como a CPLP por exemplo, toda e qualquer organização que possa actuar a favor da pacificação", disse o chefe da diplomacia senegalesa.
Lembramos que as novas autoridades apontaram como prioridades do período da transição a revisão da Constituição, da lei-quadro dos partidos políticos e da lei eleitoral.
O chefe da diplomacia senegalesa aproveitou a reunião com o Presidente Horta Inta-A para solicitar a libertação dos dirigentes políticos detidos no dia do golpe, entre os quais Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC e do parlamento guineense.
Cheik Niang visitou os dirigentes detidos e ainda Fernando Dias da Costa, candidato que reclama ter vencido as últimas eleições presidenciais de 23 de Novembro e que se encontra exilado na embaixada da Nigéria em Bissau.
Escassa informação resultou destes encontros.
A Liga guineense dos Direitos Humanos e a Frente Popular convocam uma vigília pelos direitos humanos às 17h desta segunda-feira na Casa dos Direitos em Bissau. Ontem, domingo, Vladimir Deuna, dirigente do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) foi agredido na sua residência em Bissau por um grupo de homens armados e encapuzados.
Por: Mussá Baldé
rfi.fr/pt/

Sem comentários:
Enviar um comentário