O Mali, o Burkina Faso e o Níger deixarão de ser membros da organização da África Ocidental. Os chefes de Estado da CEDEAO tomaram nota, durante a sexagésima sexta Sessão Ordinária da cimeira organizada este domingo em Abuja, da intenção dos países da Aliança dos Estados do Sahel (AES) de abandonarem a organização da África Ocidental.
Um período de transição de 6 meses será aberto a partir de 29 de janeiro e no final de julho, a saída dos três estados do Sahel da CEDEAO será definitiva.
O presidente da comissão da CEDEAO tem o mandato de organizar a saída do Mali , Burkina e Níger porque estes três estados deixarão de ser membros da organização a partir de 29 de janeiro de 2025.
Durante seis meses, Omar Alieu Touray e a sua equipa terão de gerir a situação dos funcionários contratuais da CEDEAO destes 3 países e preparar a mudança das várias agências comunitárias cujas sedes estão localizadas nestes três Estados-membros fundadores da comunidade da África Ocidental.
A Comissão seguirá e aplicará os textos previstos em caso da saída de um país, como foi o caso da Mauritânia em 2000. Por outro lado, a pedido do Senegal e do Togo, a mediação continuará com os líderes destes três países que constituem hoje uma Aliança, durante os 6 meses de “reflexão”.
De referir que, segundo o cronograma baseado nos textos comunitários, a saída definitiva destes três países da organização será considerada definitiva pela CEDEAO no dia 30 de julho de 2025, a menos que haja uma mudança de opinião da AES.
Por: redação
Conosaba/odemocratagb.
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