As populações são submetidas a todas as formas de tortura psicológica sem que nenhuma voz se levante para as defender, soi-disant em nome da Segurança.
E muito triste e sinto-me envergonhado, porque nada justifica este estado de coisas, em pleno sec. XXI, numa altura em que as precauções mais elementares consistem na boa governação para criar condições que conduzam ao desenvolvimento e ao bem-estar das populações.
Mesmo nos regimes totalitários mais duros, assistimos a algo semelhante ao que se passa na Guiné-Bissau, sob o pretexto de garantir a segurança e de dissuadir veleidades como aquela que se verificou no dia 1 de Fevereiro, quando elementos fortemente armados tentaram assaltar o Palácio do Governo com a intenção de assassinar o chefe do estado.
O porquê de todos esses checkpoints ou barreiras?
Será que esses checkpoints podem impedir a quem quiser cometer um ato crime, um verdadeiro criminoso profissional, de não o cometer?
O que e que a população tem a ver com o que se passou naquele dia fatídico?
Porque devem elementos de segurança obrigar os passageiros a descerem das suas viaturas para atravessarem esses checkpoints, de pé, com todo o stress que daí advém?
Não será isso um abuso de poder e manifesto amadorismo?
Já se passaram três meses desde que se cometeu esse ato ignóbil que todos nós condenámos veementemente?
Perante esta afronta das barreiras ou checkpoints, qual e a posição dos nossos parlamentares, que foram votados para defenderem os interesses das populações? Ou será que estão mais interessados em defender as suas mordomias do que serem as vozes dos não tem voz?
Por amor de Deus, que quem de direito nos livre dessa grande vergonha, ordenando o levantamento imediato dessas barreiras e afetar os agentes
ali colocados para outras ocupações que requeiram mais recursos humanos, em vez de os exporem a esse ridículo!
Tudo o que e demais, faz mal.
Por amor de Deus, PM Nuno Gomes Nabian, na qualidade de Chefe do governo, mande pôr termo a esse sofrimento do povo, porque a sua missão e de servir, garantindo melhores condições de existência as populações.
Contribuição de um cidadão consciente e atento.
Por: yanick Aerton
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