O presidente em exercício do Partido da Renovação Social (PRS), Fernando Dias da Costa, assegurou que o partido está mais que preparado para os próximos embates eleitorais em 2023, contudo admitiu que é preciso fazer algumas “correções” internas durante os quatro anos desta nova liderança.
O político falava aos jornalistas este domingo, 3 de abril de 2022, no termo de um périplo à região de Oio no norte da Guiné-Bissau, concretamente aos setores de Nhacra, Mansoa, Farim e Mansaba.
Dias assegurou que a nova direção dos renovadores pretende modernizar o partido, o que implicará mudanças.
“O PRS está preparado mais do que nunca. O partido, nos últimos tempos, tem estado a assegurar a barra dos colegas, mas neste momento o PRS vai defender o seu próprio interesse, ideologia e a sua própria agenda”, contou.
O presidente em exercício dos renovadores explicou que o partido tem a agenda política própria e trabalha para a sua implementação nesta nova fase.
Dias disse que a direção vai sugerir às pessoas que desempenharam funções há muitos anos no partido para darem oportunidade a outras, no quadro da nova dinâmica.
Adiantou que o modelo de coordenação implementado passa necessariamente por processo de eleições, quer nas estruturas de massa das mulheres, da juventude e dos coordenadores regionais, para permitir que aos militantes de base seja permitido escolher os seus representantes.
Explicou que o círculo eleitoral n°. 05, considerado o bastião do PRS foi atingido nas eleições passadas, por isso a nova direção irá desenhar estratégias para corrigir essas falhas e recuperar o bastião.
Fernando Dias denunciou que no último recenseamento eleitoral, várias zonas da região de Oio não foram atingidas, “porque houve desconfiança de que essas zonas eram bastiões do PRS”.
“Saímos para informar aos nossos militantes que saímos de um congresso que vai trazer a unidade na família PRS. Essa unidade foi demonstrada na composição do presídio do partido por Alberto Nambeia, que entendeu, que não obstante as críticas durante o congresso, as pessoas que outrora criticavam têm opiniões e contribuições para o partido, por isso reuniu-as todas na direção”.
Por: Djamila da Silva
Foto: D. S
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