O ministro da Defesa Nacional, Sandji Fati, revelou que nas comemorações dos 57 anos da criação das Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP) que se assinala amanhã, 16 de novembro de 2021, não haverá condecorações nem atribuição de patentes aos militares guineenses.
Sandji Fati justificou que não haverá condecorações devido à falta de feitura dessas medalhas, nomeadamente: a da Ordem Honorífica de Unidade, de Luta e de Progresso, razão pela qual o governo decidiu protelar as condecorações para outra ocasião.
Em relação às patentes, o ministro da defesa nacional frisou que se tivessem que ser atribuídas seria mediante o Orçamento Geral de Estado, porque “não adianta ter patente que não é compatível com o seu salário”.
O também membro de uma das subcomissões da organização do dia das Forças Armadas Revolucionárias do Povo da Guiné-Bissau falava esta segunda-feira, 15 de novembro de 2021, ao jornal O Democrata e à RTV Bantaba para anunciar atividades e os preparativos do governo para o dia das FARP.
Enfatizou que o governo está empenhado na transformação das Forças Armadas do país, para torná-las republicanas de verdade e acompanhadas sempre de um processo de transformação.
“Neste momento a escola militar de Cumeré está a ser reparada pela equipa da engenharia militar do país com o esforço interno do nosso governo, para dar à escola militar de Cumeré um outro nível de vida, uma escola que vai servir não só os militares como também as forças policiais: a Guarda Nacional e a Polícia da Ordem Pública. Portanto é a nossa perspetiva. Porque a base das nossas forças armadas tem que ser alicerçada com formação dos nossos militares”, salientou.
As comemorações dos 57 anos da criação das forças armadas da Guiné-Bissau culminarão com desfile e a parada militar dos três ramos das FARP, designadamente, Exército, Marinha Nacional, Força Aérea, Guarda Nacional e Polícia da Ordem Pública.
Segundo as explicações das autoridades governamentais, o desfile e a parada militar das três ramos das (FARP) que deveriam ter lugar a 24 de setembro foram adiados para dia 16 de novembro, devido à pandemia e a participação do Presidente da República na sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que decorria quase no mesmo período com os acontecimentos da Nova Iorque.
Para o evento do dia dia das forças armadas, são esperados presenças de cinco chefes de Estado da sub-região, nomeadamente: do Togo, Faure Gnassingbé, do Senegal, Macky Sall, da Libéria, George Weah (já está em Bissau), da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouani, do Níger, Mohamed Bazoum, Primeiro-ministro de Transição da Guiné-Conacri, Mohamed Béavogui e o ministro da Defesa da Gâmbia, Sheikh Omar Faye. A delegação gambiana que chega via terrestre terá mais de quatro elementos.
Por: Filomeno Sambú
Conosaba/odemocratagb
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