A Organização não governamental, Enda Santé, promoveu esta sexta-feira (16.04), em Buba, no sul do país, um seminário de “conversação comunitária”, com os “líderes influentes” de opinião, sobre o combate ao branqueamento de capitais, consumo e trafico de drogas.
À reportagem do Capital News, Mamadú Aliu Djaló, coordenador da Enda Santé, falou do impato de tráfico de drogas na vida da população guineense:
“Os estudoss sobre drogas na Guiné-Bissau, mostram que as pessoas consomem drogas pesadas, com grande índice nas crianças. Os maiores consumidores de drogas na Guiné-Bissau já são viciados. Os estudos mostram ainda que há muitas doenças nos consumidores de drogas”, revelou.
Djaló afirma ainda que o relatório sobre a lavagem de dinheiro na Guiné-Bissau mostra que a pirataria, a corrupção e o tráfico de drogas estão ligados ao branqueamento de capitais.
Nesta perpetiva, Mamadu Aliu Djaló exorta aos líderes de opiniões e decisores políticos a serem transmissores de informação junto das comunidades:
“É importante nós, enquanto organizações da sociedade civil, complementarmos o que podermos para ajudar o nosso estado. E que sirvamos de multiplicadores de informação nas comunidades”, finalizou.
O seminário juntou os decisores políticos, lídereres de opiniões e atores da sociedade civil, no âmbito do projeto “Sol Mansi”, que visa contribuir para a resposta nacional ao combate ao branqueamento de capitais e na implementação de políticas de redução de riscos e minimização dos danos ligados ao consumo e tráfico de drogas.
Por Mamandin Indjai
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