O Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), partido líder da oposição na Guiné-Bissau, manifestou hoje preocupação com o crescimento do tráfico de droga no país, depois de a Polícia Judiciária ter apreendido quase duas toneladas de cocaína.
Num comunicado divulgado à imprensa, o Madem-G15 manifesta a sua "profunda" preocupação com o "estranho" crescimento do tráfico de droga "sem que seja adotado um plano estratégico, eficaz e exequível" capaz de conter as ações dos traficantes de droga.
O Madem-G15 responsabiliza também o Governo, liderado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), pela "deterioração das condições de controlo do território nacional e de ausência e determinação política do Governo em combater o tráfico de droga e o crime organizado".
O Governo da Guiné-Bissau, liderado por Aristides Gomes, tomou posse no início de julho.
O Madem-G15 estranha também a "passividade, desinteresse total e irresponsabilidade" do Governo em gerir a situação, lembrando que o primeiro-ministro se encontra no estrangeiro enquanto o país espera pela apresentação do programa do executivo.
O partido, liderado por Braima Camará, anunciou igualmente que vai requerer no parlamento uma reunião extraordinária para debater a situação no país.
A Polícia Judiciária guineense anunciou segunda-feira a apreensão de 1.869 quilogramas de cocaína no norte da Guiné-Bissau no âmbito da operação "Navarra".
No âmbito da operação, foram detidos três colombianos, seis guineenses e um maliano.
Conosaba/Lusa
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