Uma missão da direcção-geral de Protecção Vegetal do ministério da Agricultura, visitou ontem (30/7), os campos de plantação de milho bacilo de secção de Nhala, sector de Buba, para renovar os conselhos sobre o combate a lagarta legionária de Outono.
A missão esteve igualmente nos campos de Bantandjam, sector de Bambadinca onde constatou o estrago feito nas plantações do milho por esses insectos, apesar da sensibilização efectuada aos agricultores daquela zona.
A representante de FAO no país Ariane Yannick, presente nesta deslocação ao sul do país, afirmou que desde o primeiro momento de infestação de lagarta legionária na Guiné-Bissau, FAO procurou todos os meios necessários para ajudar o país.
“ A primeira detecção da praga vem de África Austral que propagou rapidamente a toda a áfrica subsariana e chegou a ser perigoso. FAO, desde primeiro instante de infestação da África pela lagarta legionária de outono, procurou todos os meios e disposição necessária para ajudar o país, razão pela qual, desde a detecção da praga em Agosto de 2017, não hesitou em dar apoio através de um programa de cooperação técnica que serviu para mobilizar os recursos necessário junto ao Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) ”, explica.
Entretanto, a coordenadora do projecto de vigilância vegetal, Zinha Correia, advertiu que a lagarta legionária de outono ataca mais de 80 espécies de plantas mas de preferência o milho bacilo.
“ A lagarta legionária de outono ataca mais de 80 espécies de plantas, mas, o seu preferido é o milho bacilo, explica para depois lembrar que “ no ano passado, a secção de Nhala e sector de Quebo foram as mais atacadas ferozmente por esse insecto. Bigene, Farim, Cuntuboel são outra das zonas afectadas pela lagarta legionária”.
O representante dos agricultores de Nhala, Iamboi Queta, pediu mais apoio do governo no combate a essa praga, evitando que venha afectar as plantações do arroz.
Os agricultores, tanto de Bantandjam como de Nhala afectados por esse insecto no ano passado, beneficiaram de sementes de milhos bacilo que plantaram no presente ano agrícola.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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