O Ex-Presidente de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo, mostrou-se hoje, 19 de agosto de 2019, preocupado com a desunião que as primárias pode trazer ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) se o seu presidente concorrer e perdê-las.
Na observação de Serifo Nhamadjo, Domingos Simões Pereira enquanto líder do seu partido tem um papel importante após as primárias, que é promover a união e servir-se ao mesmo tempo de ponto de ligação e da coesão entre os candidatos que vão às primárias do PAIGC.
Nhamadjo defende que a democracia interna do partido seja muito saudável e coesa, exorta por isso transparência na atuação da equipa que vai conduzir a elaboração dos critérios para os candidatos às primarias.
“Está a ser elaborado um documento que vai definir critérios dos candidatos é bom que seja uma coisa transparente e congregadora, permitindo assim que qualquer concorrente se sinta à vontade. E é bom ressalvar dois aspectos que quem vai participar na elaboração e definição dos critérios não pode ser concorrente por questões de transparência e isenção, para que todos possam concorrer em pé de igualdade e mediante votos secretos”, defendeu Nhamadjo.
Referiu, no entanto, que o país precisa de uma pessoa que serve de ponte, ou seja, pessoa que põe diálogo no primeiro plano. O ex-Presidente de transição acredita pois que ele está perto deste perfil, atendendo a experiência acumulada de dois anos na presidência (2012 a 2014).
“Quero ser a pessoa que vai às presidenciais apoiada pelo PAIGC e ser ainda presidente de todos os guineenses. Se eu perder, vou acompanhar quem vai às presidenciais pelo PAIGC”, notou.
E desmente quaisquer informações sobre a sua desistência na corrida às primárias dos libertadores, uma oportunidade que lhe dá a possibilidades de chegar às eleições presidenciais de 24 de novembro, caso vença as primárias do PAIGC.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
odemocratagb.
Sem comentários:
Enviar um comentário