Estados Unidos da América manifestam-se disponíveis em mobilizar apoios materiais e financeiros para as presidenciais 24 novembro.
Tulinabo Mushingi, Embaixador dos EUA para Guiné-Bissau com resistência em Dakar falava após o encontro com o Primeiro-ministro, onde deixou claro que os EUA aceitam a iniciativa de correção das falhas registradas no recenseamento e não um novo registo dos eleitores ou atualização.
O governo lançou o Plano Operacional para a correção das omissões registadas no registo eleitoral que conduziu as legislativas de 10 março, mas os partidos da Oposição, o Madem-G15 e o PRS, exigem novo recenseamento de raiz, para as presidenciais de 24 novembro.
Conosaba/Aliu Cande
O embaixador dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau, Tulinabo Mushingi, disse hoje que o seu país está disponível para apoiar as autoridades guineenses na organização das eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro.
"Estamos a ver como manter o foco para ir até às eleições presidenciais, que vai incluir selecionar vários candidatos, mas para vermos como os Estados Unidos podem apoiar este processo financeiramente, mas também apoiar moralmente o processo até atingirmos o dia 24 de novembro", afirmou Tulinabo Mushingi.
O embaixador, que vive em Dacar, falava aos jornalistas depois de um encontro com o presidente guineense, José Mário Vaz.
O diplomata explicou aos jornalistas que também está a medir os "problemas potenciais" que possam impedir o processo e salientou que não é possível fazer um novo recenseamento, porque não há tempo.
"Vamos pedir aos diferentes partidos políticos para respeitarem o que temos como positivo e continuar a avançar nesse sentido", salientou.
O diplomata disse também saber que é preciso incluir 25.000 eleitores nos cadernos eleitorais, que ficaram de fora nas legislativas devido a problemas técnicos.
"Isso talvez seja um problema real e que pode ter soluções, mas não podemos começar do zero para atingir o nível do mês de dezembro", sublinhou.
Durante a sua visita a Bissau, o embaixador dos Estados Unidos reuniu-se com as autoridades guineenses, tendo ainda previsto para hoje encontros com os principais partidos políticos do país.
A Guiné-Bissau vai realizar eleições presidenciais a 24 de novembro.,
O partido líder da oposição na Guiné-Bissau, o Movimento para a Alternância Democrática, e o Partido da Renovação Social têm pedido a realização de um novo recenseamento para as eleições ou uma atualização dos cadernos eleitorais.
Conosaba/Lusa
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