Aos 56 anos, Domingos Simões Pereira disse estar preparado para “dar o seu quinhão”. As eleições presidenciais na Guiné-Bissau realizam-se em 24 de Novembro.
O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, foi esta sexta-feira eleito candidato do partido às eleições presidenciais, anunciou o presidente da comissão das primárias, Higino Cardoso.
Os 351 membros do Comité Central do PAIGC escolhem esta sexta-feira entre 5 nomes o candidato do partido às eleições presidenciais de 24 de Novembro, o presidente desta força política, Domingos Simões Pereira, é tido como favorito.
Como dizia esta manhã um dirigente do PAIGC, só um ‘tsunami’ poderá impedir a escolha de Domingos Simões Pereira como candidato do partido às presidenciais de 24 de Novembro.
Os 351 membros do Comité Central do PAIGC escolhem esta sexta-feira (23/08) em eleições primárias o candidato do partido, através de uma votação secreta.
Em liça estavam seis pré-candidatos: Domingos Simões Pereira, Francisco Benante, Serifo Nhamadjo, Mário Lopes da Rosa, Cipriano Cassamá e Cadi Seidi.
Mas a atual ministra da Família e Coesão Social, Cadi Seidi, desistiu a favor de Domingos Simões Pereira e este considera-se pronto para ser o candidato do PAIGC, para vencer as presidenciais de novembro e colocar a Guiné-Bissau no rumo do desenvolvimento.
Os presidentes Paul Kagamé do Ruanda e Nana Akoufo do Gana são modelos que Domingos Simões Pereira elegerá, para aquilo que quer da Guiné-Bissau.
Os sinais que conseguimos recolher na reunião do Comité Central, apontam no sentido de ser Domingos Simões Pereira o candidato do PAIGC, mas os seus principais adversários na escolha interna do partido, o antigo presidente guineense de transição, Serifo Nhamadjo, e o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, estão com receios.
E se Domingos Simões Pereira for o candidato do PAIGC e se perder as presidenciais a favor do atual chefe de Estado, José Mário Vaz ou a favor do antigo primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, qual seria o seu futuro político, já que deixaria de ser o líder do PAIGC.
A estes receios, Domingos Simões Pereira respondeu no seu discurso de apresentação de uma moção de estratégia em como não poderá fugir ao seu destino e que se sente preparado para pagar o seu quinhão à Guiné-Bissau.
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