O delegado do director geral de Agência para a Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar (ASECNA) garantiu esta terça-feira (27/8) que não são efectuadas nenhuma cobranças aos passageiros a não ser do visto aplicado aos que são portadores de passaporte estrangeiro.
Amado Bamba Koté que falava a Rádio Sol Mansi fez estas declarações para elucidar as preocupações de associação dos imigrantes que reclamavam na semana passada da existência de cobranças aos passageiros principalmente aos imigrantes.
“ Aqui no aeroporto, não existe nenhum tipo de cobrança mas, se és guineense e portador de passaporte de outra nacionalidade sem cartão de residência, somos obrigado a cobrar lhe o visto de entrada que consideramos normal porque são procedimentos efectuados em todos os aeroportos. Esta é a única cobrança que se efectua no nosso aeroporto”, explica para depois afirmar que “ os guineenses aceitam todos os tipos de controlo lá fora mas aqui no país, quando são submetidos, criam problemas”.
Por outro lado, admitiu a existência de desvio de cargas dos passageiros, mas explicou que as vezes estas práticas acontecem no país de proveniência do passageiro
“ Confirmo a existência de desvio de cargas dos passageiros. Acontece aqui no país como em Washington, Dacar ou Lisboa. A traçabilidade é difícil porque não se sabe se o desvio acontece no país de proveniência ou não. Então como somos a parte mais fraca, acusam-nos de imediato pelo desvio, mas são problemas que vamos combater paulatinamente”, garantiu o responsável.
Entretanto, sublinhou que o autocarro de pista está em funcionamento e justificou porque do mesmo não efectuar recentemente o serviço aos passageiros e num dia chuvoso.
“ Temos autocarro e está a funcionar. O que acontece é que quando o avião estacionar perto do aerogare, o autocarro não tem como deslocar para prestar serviço aos passageiros que são obrigados a deslocar até a sala de desembarque. Geralmente se isso acontecer, e principalmente na época chuvosa, os passageiros são desembarcados com guarda-chuvas, e o aeroporto não tinha guarda-chuvas suficientes. Mas já compramos guarda-chuvas para caso do género”, sublinhou.
Na semana passada durante uma entrevista Pullo Banora, vice-presidente do conselho fiscal da Associação dos emigrantes, denunciou ainda as irregularidades constantemente assistida pelos passageiros, apontando como solução criação de um guiché único para pagamento de todos os serviços.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Poro
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