O antigo primeiro-ministro e líder do partido Frente Patriótico de Salvação Nacional (FREPASNA) Baciro Djá pediu aos líderes religiosos a não fazerem politica “porque a Guiné-Bissau é um Estado laico”.
“ Apelo os responsáveis religiosos a não fazerem politica. Guiné-Bissau é um estado laico, temos que respeitar a laicidade do Estado, não podemos colocar religião na política. Há políticos que não estão preparados e querem nos dividir na religião, para isso, temos que preservar a unidade nacional na base de tolerância, respeito, convivência multicultural, multirreligioso e étnico”, aconselhou.
Para o Secretário de estado das Comunidades Bacai Sanhá, a reza de hoje vai muito mais longe do esperado “para o bem e estabilidade da Guiné-Bissau permitindo o país avançar rumo ao desenvolvimento”.
O imame de mesquita “ Attadamu” Mamadu Iaia Djaló pediu união e tolerância aos políticos guineenses principalmente nas próximas eleições presidenciais.
“ Aproveito este momento para pedir os peregrinos guineenses à cidade santa de meca para orarem pelo país e aos políticos, peço união e tolerância principalmente nesta eleições que se avizinham permitindo o país avançar rumo ao desenvolvimento”, apelou.
Eid al-Adha, em árabe, também conhecido como Grande Festa ou Festa do Sacrifício, é um festival muçulmano que sucede a realização do haje, a peregrinação a Meca. É comemorado a partir do décimo dia do mês de Dhu al-Hijjah (no último mês do ano lunar no Calendário islâmico), e a festa tem duração de quatro dias.
É celebrado pelos muçulmanos de todo o planeta em memória da disposição do profeta Ibrahim (Abraão) em sacrificar o seu filho Ismael conforme a vontade de Deus. Ocorre 70 dias após o Ramadão e as festas coincidem com o Haje No Eid al-Adha é feito a troca de presentes e o sacrifício de animais onde a carne é dividida com familiares e com os pobres.
Por: Braima Sigá/ Quina Nhaté/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário