O
meu presente trabalho tem objetivo de mostrar aquilo que deve ser princípios que
regem mundo da agricultura, demandando uma mão de obra em grande escala e
tentar absorver os desempregados de maneira acentuada, diante disso, vejo que a
agricultura é único sector que podemos investir massivamente para aumentar a
nossa competitividade econômica no mercado internacional, a partir de
processamento de matéria prima dentro do país e não de maneira como fazemos
frequentemente vendemos em bruto para depois virmos a comprar mais caríssimo, para
tanto terá sido resolvido acesso ao posto do trabalho através de modernização
de setor agrário.
Segundo
Banco Mundial, a agricultura e a indústria são as duas áreas que mais empregam
as pessoas no Mundo, pelas suas pujanças nos mercados internacionais no que se
refere à mão de obra qualificada que oferecem as camadas mais desprivilegiadas
de quaisquer sociedades do mundo. Para isso, o estado guineense deve criar os
projetos agrícolas aos pequenos agricultores que lhes ajudam a criar renda ao
sustento da família, dito em outra maneira que o ministério da agricultura não
deve obrigar que os pequenos produtores pagassem de volta todos os dinheiros
investidos nos seus empreendimentos rurais, no entanto algumas parcelas devem
ser isentas.
Porém, o que mais importa que comecem a
empreender os recursos dados pelo Estado, a partir daí terão as condições de
gerar rendas através dos seus empreendimentos agrícolas, e, também, fazer com
que essa área ganhe o novo olhar tanto por parte dos agricultores guineenses como
por parte dos consumidores.
Trouxe o modelo Brasileiro em matéria de
politicas agrárias implementadas por Governo Federal deste país, (PRONAF), o
programa de fortalecimento da agricultura familiar esse se destina a apoiar o
crescimento e estabilização, da agricultura familiar com credito rural e
melhoria de infraestruturas rurais indispensáveis para o bom funcionamento do
agronegócio.
Portanto, como a maior parte dos nossos
agricultores não tem as tecnologias ao seu dispor, é necessária a formação dos
técnicos agrários que vão auxiliar os agricultores a lidarem com novos desafios
tecnológicos os quais são indispensáveis para alavancar a nossa agricultura. O
avanço da agricultura e uma boa produtividade nesse preciso momento requerem aquisição
de novas tecnologias, porém esses arranjos devem adequar à realidade
socioeconômica de cada um dos agricultores, tendo em conta o custo elevado que o
agricultor paga quando usa as maquinas que não correspondem a sua realidade
econômica.
Por
exemplo, na Índia, China não dão aos pequenos agricultores as maquinas mais
sofisticadas que tiram o emprego da população, pois sabem bem que esses instrumentos
criam vários problemas ligados ao desemprego, é por isso que esses
empreendedores rurais dispõem de maquinas mais acessíveis, ou seja, precisam
muito de mão de obra para dar o complemento a essa tecnologia.
O
Estado guineense deve propor que os filhos dessas pessoas, ou seja,
incentivá-los a fazerem quaisquer formações vinculadas ás ciências agrárias e criar
mecanismos sólidos que os fazem perceber a pertinência de ter uma formação
vinculativa ao sustento da família, a partir disso, atividade agropecuária
passa ser naturalizada no país. Por conseguinte, as boas ações de todos os
indivíduos que dirigem as politicas agrícolas devem ser priorizadas para que
objetivo venha se realizar, levando em conta que agricultura depende fortemente
das questões climáticas e ter a preservação dos recursos naturais como a meta
ambiciosa. Esses cuidados que definirão o sucesso dessa área proeminente a uma
economia estável de qualquer país desenvolvido ou em vias de desenvolvimento.
Portanto, é evidente que o Brasil se tornou um
dos maiores produtores de produtos agrícolas nos últimos 15 anos através do
avanço do sector agropecuário, com a introdução de novas tecnologias, a
formação dos agentes que nele atuam e, criar uma boa relação entre agricultor,
indústria (agroindústria), distribuição, e as empresas fabricadoras de insumos agrícolas
tais como defensivos e adubos químicos, sementes melhoradas, maquinas que
adequam com a realidade dos nossos agricultores, e consequentemente boa transação
deve ser garantida por estado através de inspetores habilitados nessa área.
É
de conhecimento de todos guineenses que a nossa nação pode ser grande potencia
regional (CEDEAO), através da exploração da terra levando em consideração, os
recursos naturais que temos ao nosso dispor nos favorecem a emergir a nossa
economia de uma maneira mais solida que nunca. Trago esse notório exemplo de
projeção da agricultura moçambicana, alguns agricultores desse país que já se
formaram os seus filhos como médicos, doutores, enfermeiros, engenheiros e
muitas outras áreas acadêmicas, tudo isto, deriva dos rendimentos ligados aos
campos agrícolas.
Esses
resultados se sucederam bem graças aos bons investimentos que governo daquele
país fez, atraindo algumas empresas multinacionais em matéria de agricultura
que facilitaram os insumos aos pequenos agricultores como sementes melhoradas,
adubos químicos, defensivos de pragas e doenças, compras dos produtos dos
camponeses que serão processados nas agroindústrias gerando mais riquezas,
empregos, salários que contribuem de forma direta para a estabilização da
economia, circulação de bens e serviços do Moçambique.
Toda
via, têm alguns males que corroem o modelo dessa agricultura como a má
distribuição da terra as empresas multinacionais estão alugar as áreas
agricultáveis e fazendo com que com que os agricultores tenham uma pequena
parcela da terra, não obstante as autoridades competentes devem cuidar para que
esse problema não tenha na agricultura guineense.
Quando
quisermos desenvolver a nossa agricultura devemo-nos preparar aos embates que
virão nos enfraquecer, é obvio que quaisquer países que lhe dominam há de não
querer que estabilize em termos de autossuficiência alimentar, nisso dá para
perceber o jogo politico que encurrala a produção dos alimentos no Mundo.
Quando as negociações estavam emperradas em 1992, em Washitong os negociadores
EUA e UE, conseguiram o fechamento do acordo de Blair House, no qual se baseou
o acordo sobre agricultura. O acordo prevê que os países não poderão aumentar a
sua produção ao sector agrícola acima do limiar que já existia antes de
1993(John madeley).
Diante
disso, percebe-se que Estados Unidos da América e União Europeia tentavam parar
as politicas tomadas por países em vias do desenvolvimento, uma vez que eles
queriam controlar os mais pobres custe custar, com essa negociação podemos
perceber a politica agrícola da Guiné-Bissau deve vir dentro dos nossos
pensares e não de outros países que futuramente poderão criar colapso ao nosso
modelo. Entretanto, podemos criar as parcerias estratégicas com outros estados
que têm modelos atraentes em matéria de agricultura, por exemplo, é normal que
exista troca de raças animais, variedades vegetais desde que exista uma boa
parceria entre estado Guineense com outros Estados.
O
uso de fertilizantes químicos deve ser acautelado por toda a parte do país
evitando uma severa contaminação do solo, o ar, e água poderá tornar impropria
para o consumo humano. Nos EUA, estima-se que mais de 25% dos poços de água
potável contenham níveis de nitrato acima do limite de segurança para o consumo
humano, que é de 45 partes por milhão (ppm) (Conway; Pretty,1991).
O
problema vigente nos Estados Unidos da América é um assunto sensível para um
país como nosso vir a ter futuramente, não dispomos de laboratórios que
identificam os metais pesados, a presença de compostos químicos nocivos à saúde
humana, pois chegou o momento do ministério da agricultura e do meio ambiente
assumirem a sua responsabilidade mediante esse desafio.
É
urgente que Estado tome as medidas necessárias amenizando as doenças que
poderão vir de mau uso de fertilizantes químicos entre elas são o câncer de
estomago, de bexiga, de esôfago e muitas outras doenças que cá não menciono,
contudo, o uso de adubos químicos deve ser em função da necessidade de cada
terreno agrícola de todo país e com a dose certa sem causar graves problemas
ambientais.
É
necessário que as autoridades comecem a averiguar as procedências dos produtos
agrícolas consumidos no país as quais não sabemos se os processos de produção
foram compatíveis a uma boa qualidade de vida, pois o Estado deve estabelecer o
laboratório no qual os produtos serão analisados procurando saber a porcentagem
de substancias toxica neles.
Por
fim, a Guiné-Bissau nunca será independente das outras nações se continuarmos a
importar mais que exportar para o estrangeiro e não é permissível que vendemos
produtos in natura quando poderíamos processar criando o emprego para os
nacionais. Tenho plena certeza que valorizaremos a agricultura só quando acabar
os peixes no nosso mar, como os angolanos lembraram agricultura só quando preço
do petróleo caiu.
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