O primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, diz que na Guiné-Bissau não existem estratégias dignas para atingir os Desafios do Desenvolvimento Sustentável que inclui a segurança alimentar e que aconselha acabar com fome até 2030
Umaro Sissoco Embalo que falava, esta quinta-feira (20), nas Nações Unidas, durante a durante a 72ª Assembleia Geral da organização, diz ainda que a Guiné-Bissau depara com erros da política económica, sendo que, importa a maior parte do arroz.
“Cair na dependência de anualmente importar muito arroz para o seu consumo foi, certamente, um dos maiores erros da política económica. Os desafios que estamos a enfrentar e nos seus termos muito claro é o desafio político e económico da segurança alimentar, é o desafio moral de enfrentar a pobreza e é o teste de assegura a fome zero (0) ”, sustenta.
Sissoco Embalo diz ainda que existem progressos aos cuidados sanitários no país, no entanto, pede o apoio das organizações internacionais.
“Não vemos nenhum contexto de pobreza conceituada e a carência nutricional que se pode almejar uma boa educação nas nossas crianças”, sustenta.
O Objectivo do Desenvolvimento Sustentável número cinco (05) pede a igualdade no género. O chefe do governo que falou em nome da Guiné-Bissau nas Nações Unidas admite que as mulheres guineenses estão “longe” de ocupar lugares na esfera de decisão.
“A política da igualde de género e da oportunidade a favor da menina e da mulher guineense constitui, sem dúvidas, um teste da democracia guineense”, afirma.
Ainda nas Nações Unidas, o primeiro-ministro afirma que a crise política guineense está quase a ser resolvida e garante que na Guiné-Bissau existe paz e que são respeitados os direitos universais
Sissoco Embalo diz ter levado, nas Nações Unidas, uma mensagem de paz e destacou que os atuais indicadores económicos do país levaram o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional a retomarem os seus programas de cooperação.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba
Imagem: Rádio ONU
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