Representante do secretário-geral na Guiné-Bissau, Modibo Touré.
Representante especial do secretário-geral, Modibo Touré, afirmou que situação política no país evoluiu desde seu último informe ao órgão em fevereiro; embaixador brasileiro falou sobre recente viagem a Bissau.
O representante especial do secretário-geral na Guiné-Bissau, Modibo Touré, fez um informe ao Conselho de Segurança nesta quinta-feira e atualizou o órgão sobre a crise política no país que já dura dois anos.
O último relatório do secretário-geral sobre a Guiné-Bissau afirma que não houve progresso em direção à implementação do Acordo de Conacri, que foi negociado em outubro passado pela Comunidade Económica da África Ocidental, Cedeao, para resolver a crise.
Eleições
O relatório cita ainda que, na ausência de uma solução para a crise política, existe um risco de que a situação política e de segurança piore, especialmente com a aproximação de eleições legislativas previstas para maio de 2018.
O representante especial do secretário-geral, Modibo Touré, disse ao Conselho que a situação política na Guiné-Bissau evoluiu desde seu último informe ao órgão em fevereiro.
Touré, que é chefe do Escritório de Consolidação da Paz das Nações Unidas no país, Uniogbis, afirmou que a resolução da crise na Guiné-Bissau, dentro da plataforma do Acordo de Conacri, exige apoio e envolvimento da comunidade internacional. Ele defendeu ainda que existem condições essenciais para a implementação do tratado.
Brasil
O embaixador do Brasil junto à ONU, Mauro Vieira, lidera a Configuração Guiné-Bissau da Comissão da Constituição da Paz das Nações Unidas e falou ao Conselho de Segurança sobre sua recente visita ao país e à Portugal para discutir a crise.
Falando em inglês, Vieira fez um apelo a todos os atores políticos para que se envolvam em um diálogo nacional tendo em vista a implementação do Mapa de Seis Pontos de Bissau e o Acordo de Conacri.
Entre outros pontos, o embaixador brasileiro também parabenizou as forças armadas da Guiné-Bissau por seu respeito à Constituição.
Conosaba com Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.
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