Bissau,05 Mai 16(ANG) - O Coordenador do Projecto Rias do Sul, afirmou que confirmaram, através do componente de investigação, que existem actualmente 78 espécies de peixes a viver no rio grande de Buba, na região de Quinará.
Raúl Jumpé que falava quarta-feira na vila de Buba, na cerimónia de entrega oficial dos equipamentos do Projecto Rias do Sul ao Governo da Guiné-Bissau e a população local, disse que, graças as suas acções, foram igualmente identificadas as zonas sensíveis de reprodução de peixes e seus períodos de reprodução.
"O Projecto Rias do Sul tem como objectivo fazer a co-gestão da pesca nos três principais rios do sul da país, concretamente os de Cacheu, Buba e Cacine, com a finalidade de assegurar a gestão durável dos recursos , envolvendo a comunidade local", informou.
Aquele responsável sublinhou que o projecto é constituído por cinco principais componentes, nomeadamente a de investigação, fiscalização marítima, animação e concertação, de apoio ao desenvolvimento da pesca artesanal e de comunicação.
Raúl Jumpé disse que o balanço dos três anos do projecto é positivo porque, entre outros, conseguiram fazer o seguimento dos desembarques a capturas em todos os principais portos e rios da Guiné-Bissau.
"Graças ao projecto realizamos o seguimento de espécies e todas as outras informações indispensáveis para a pesca científica, que permite aos pescadores terem todas as orientações sobre o rio, o que nos tem permitido criar zonas e regras de pesca", explicou.
O Coordenador do Projecto Rias de Sul salientou que actualmente dispõe de zonas de pesca com as respectivas regras em todos os três rios.
Disse haver dois tipos de fiscalização, uma participativa, que envolve a própria comunidade dentro dos limites das áreas protegidas e outro do Estado, através do Fiscap que dispõe de muito mais meios.
Em relação ao componente de apoio ao desenvolvimento da pesca artesanal, Raúl Jumpé frisou que desenvolverem muitas actividades dentre as quais a aquisição de duas máquinas de fabrico de gelo, com capacidade de cinco toneladas diárias cada , colocadas em Buba e Cacheu.
"Isso facilita os trabalhos dos pescadores que passam a ter mais dias no mar, apoia as mulheres que puderam agora vender maior quantidade de peixes e em melhor qualidade, disse.
Jumpé ainda destacou a existência de três lojas de pescas: em Cacheu, Buba e Cacine , e o fornecimento aos pescadores de materiais adequados as suas actividades.
Revelou que têm actividades de alfabetização , contando actualmente com mais de mil alfabetizados em todos os três rios.
.
"Igualmente ao nível desse projecto temos componentes de formação dos pescadores sobre a segurança marítima, e120 pescadores estão a ser formados nesse domínio", disse, acrescentando que na área do controlo da qualidade do pescado têm mais de 200 mulheres.
Raúl Jumpé afirmou que ainda no domínio de novas técnicas de pesca o projecto formou mais de 500 pessoas, salientando que isso permite a substituição do modelo de pesca antigo para o moderno.
Raúl Jumpé que falava quarta-feira na vila de Buba, na cerimónia de entrega oficial dos equipamentos do Projecto Rias do Sul ao Governo da Guiné-Bissau e a população local, disse que, graças as suas acções, foram igualmente identificadas as zonas sensíveis de reprodução de peixes e seus períodos de reprodução.
"O Projecto Rias do Sul tem como objectivo fazer a co-gestão da pesca nos três principais rios do sul da país, concretamente os de Cacheu, Buba e Cacine, com a finalidade de assegurar a gestão durável dos recursos , envolvendo a comunidade local", informou.
Aquele responsável sublinhou que o projecto é constituído por cinco principais componentes, nomeadamente a de investigação, fiscalização marítima, animação e concertação, de apoio ao desenvolvimento da pesca artesanal e de comunicação.
Raúl Jumpé disse que o balanço dos três anos do projecto é positivo porque, entre outros, conseguiram fazer o seguimento dos desembarques a capturas em todos os principais portos e rios da Guiné-Bissau.
"Graças ao projecto realizamos o seguimento de espécies e todas as outras informações indispensáveis para a pesca científica, que permite aos pescadores terem todas as orientações sobre o rio, o que nos tem permitido criar zonas e regras de pesca", explicou.
O Coordenador do Projecto Rias de Sul salientou que actualmente dispõe de zonas de pesca com as respectivas regras em todos os três rios.
Disse haver dois tipos de fiscalização, uma participativa, que envolve a própria comunidade dentro dos limites das áreas protegidas e outro do Estado, através do Fiscap que dispõe de muito mais meios.
Em relação ao componente de apoio ao desenvolvimento da pesca artesanal, Raúl Jumpé frisou que desenvolverem muitas actividades dentre as quais a aquisição de duas máquinas de fabrico de gelo, com capacidade de cinco toneladas diárias cada , colocadas em Buba e Cacheu.
"Isso facilita os trabalhos dos pescadores que passam a ter mais dias no mar, apoia as mulheres que puderam agora vender maior quantidade de peixes e em melhor qualidade, disse.
Jumpé ainda destacou a existência de três lojas de pescas: em Cacheu, Buba e Cacine , e o fornecimento aos pescadores de materiais adequados as suas actividades.
Revelou que têm actividades de alfabetização , contando actualmente com mais de mil alfabetizados em todos os três rios.
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"Igualmente ao nível desse projecto temos componentes de formação dos pescadores sobre a segurança marítima, e120 pescadores estão a ser formados nesse domínio", disse, acrescentando que na área do controlo da qualidade do pescado têm mais de 200 mulheres.
Raúl Jumpé afirmou que ainda no domínio de novas técnicas de pesca o projecto formou mais de 500 pessoas, salientando que isso permite a substituição do modelo de pesca antigo para o moderno.
O Projecto Rias do Sul que iniciou os seus trabalhos em 2012 foi financiado pela União Económica e Monetária Oeste Afrcana (Uemoa), num montante de 1.6 milhões de francos CFA.
ANG/ÂC/SG/Conosaba
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